A distribuição de combustíveis para os postos do Rio Grande do Sul está afetada devido ao bloqueio da entrada da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), entre Canoas e Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, por caminhoneiros.
O protesto, contra a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições, começou na noite da última segunda-feira (31). Agentes da Brigada Militar (polícia militar do estado) negociaram com os caminhoneiros na manhã desta terça-feira (1º), mas não conseguiram dissuadir os manifestantes, que estão concentrados em frente à BR Distribuidora, em Canoas, e à Raízen, em Esteio.
O presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua avalia que devido a uma alta demanda nas últimas 24 horas alguns postos do estado podem ficar sem combustíveis até a normalização da logística pelas distribuidoras.
"Os postos desde ontem foram surpreendidos com uma alta demanda em busca de gasolina e diesel. Os postos de uma maneira geral já têm estoques baixos e isso ocasionou uma dificuldade porque nossa logística, normalmente é de um dia para o outro. Esse descompasso deve ser normalizado hoje, ao decorrer do dia. É uma questão pontual que alguma região possa ter", afirmou Dal'Aqua.
Procurada pela reportagem, a Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul (PRF-RS) não respondeu os questionamentos até o fechamento dessa matéria.
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