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Sexto debate entre Leite e Onyx é marcado por novas trocas de ofensas
| Foto: Reprodução/Twitter Correio do Povo

O sexto debate do segundo turno ao governo do Rio Grande do Sul, entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB), foi marcado novamente pelas trocas de ofensas entre os candidatos e pelo anúncio do apoio do PT à candidatura do tucano.

O debate foi promovido pelo Correio do Povo e pela Rádio Guaíba na tarde desta terça-feira (25). Até a data da eleição no segundo turno neste domingo (30) mais dois debates serão realizados: TV Record, na noite desta terça, e o da RBS TV, na noite de quinta-feira (27).

Durante o encontro, Onyx buscou atrelar Leite ao PT e disse que existem apenas "dois lados" no Brasil. O candidato do PL ainda mencionou que nomes do Partido dos Trabalhadores, como a deputada federal Maria do Rosário e Edegar Pretto (candidato que foi derrotado no primeiro turno), iriam compor o secretariado do ex-governador.

O tucano negou as informações. Ainda nesta terça, Pretto confirmou que o PT continuará sendo oposição em um eventual segundo mandato do candidato do PSDB.

Sobre a relação entre Leite e o PT, Onyx instigou o adversário em diversos momentos a declarar o voto para a disputa presidencial, o que o tucano se recusa a fazer neste segundo turno – ao contrário da eleição de 2018, quando declarou voto em Jair Bolsonaro. O deputado federal afirmou que o silêncio do ex-governador "confirmaria o apoio a um ex-condenado", fazendo menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Leite, por sua vez, mencionou em diversos momentos do debate o acordo de Onyx com o Ministério Público Federal, após denúncias de Caixa 2 em campanhas do deputado federal. O tucano ainda criticou novamente o fato do adversário não ter se vacinado contra a Covid-19, bem como as declaração do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), que mencionou na última semana que estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) "mereciam ser queimados vivos". Posteriormente, Nunes pediu desculpas.

O tucano ainda criticou as propostas de Onyx de reverter a privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e de cancelar o Regime de Recuperação Fiscal, o que segundo Leite, causaria prejuízos ao longo prazo para os cofres do estado. Em contrapartida, o deputado federal disse que o acordo feito "foi uma má escolha" e que solucionaria a questão "sentando com o governo federal e buscando um plano melhor para o estado".

Nas considerações finais, Onyx afirmou "querer trazer para o Rio Grande toda a experiência do governo Bolsonaro, que salvou vidas". "Temos dois caminhos. Quem defende liberdade e crescimento e aqueles que querem qualquer outra coisa. A nossa diferença é que tenho um lado e tenho palavra. Quero apenas servir aos gaúchos".

Leite apontou que "nunca usarei minha fé como arma. Jesus nunca disse amai quem concorda e que se queima quem discorda. Ele pregava respeito e é isso o que nos move nas eleições. A verdade é que 230 mil postos de empregos foram criados mesmo durante a pandemia. Enfrentamos a pandemia e conseguimos salvar vidas".

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