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diferença urna eletrônica
Novo modelo da urna, aprovada por três universidades em teste de segurança| Foto: Abdias Pinheiro/divulgação TSE

Alguns eleitores brasileiros vão se deparar com um novo modelo de urna eletrônica na eleição deste ano daquela já conhecida de votações anteriores. Chamado de UE2020, o equipamento oferece novos recursos de acessibilidade a pessoas com deficiência visual e auditiva.

Com um tamanho maior, teclado aprimorado e processamento mais rápido do voto, a nova urna vai oferecer os seguintes benefícios aos eleitores com alguma deficiência:

  • Visual: melhor qualidade geral do áudio e a citação dos nomes fonéticos dos titulares aos cargos, suplentes e vices.
  • Auditiva: inclusão da apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a nova urna é mais rápida na identificação do eleitorado. No novo modelo, o terminal do mesário terá tela gráfica sensível ao toque (similar à de um tablet), o que permitirá que uma pessoa seja identificada pelo mesário, enquanto outra vota. O processador é 18 vezes mais rápido que o modelo 2015.

O tribunal salienta também que as novas urnas eletrônicas são invioláveis e sem qualquer tipo de conexão com nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth.

No dia da eleição, os equipamentos emitem a chamada zerésima, que é o comprovante em papel no início da votação indicando que não há nenhum voto registrado, e o Boletim de Urna (BU) ao final da votação, também em papel com cópias distribuídas aos partidos e afixação em cada seção eleitoral para se comparar com os dados divulgados no Portal do TSE.

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