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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, em visita à Corte nesta quarta (28)
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, em visita à Corte nesta quarta (28)| Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral, requisitou informações do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, sobre o uso de recursos públicos do Fundo Partidário para custear a auditoria sobre o sistema de votação contratada pela legenda. Ele deu 24 horas para o dirigente responder ao ofício.

Nesta quarta, o PL divulgou um documento de duas páginas com as conclusões, que apontam, entre outros pontos, risco de invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, “com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”; e um “poder absoluto” de alguns técnicos da Corte para “manipular resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro”.

Logo após a divulgação, o TSE informou que os autores do documento serão investigados no inquérito das fake news, conduzido pelo presidente da Corte, Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota, classificou as conclusões como “falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade”, com informações “fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral, em clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”.

Na nota, a Corte também adiantou que iria acionar o corregedor para apurar o uso do fundo partidário, por “eventual desvio de finalidade na utilização de recursos”. O TSE tem poder para punir o partido, com multas ou devolução dos valores, por exemplo.

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