O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, participou de uma reunião com representantes de redes sociais e plataformas digitais, nesta quarta-feira (19), para tratar da circulação de informações falsas relacionadas ao processo eleitoral e aos candidatos. A avaliação dele foi de que, apesar das ações já adotadas pelas empresas, a divulgação de fake news cresceu no segundo turno das eleições 2022 e por isso foram discutidas medidas para evitar que isso continue a ocorrer. O pleito está marcado para daqui a 11 dias, em 30 de outubro.
Segundo informações divulgadas pelo TSE, as ações discutidas visam a retirada do ar de forma mais rápida de informações consideradas falsas e também o combate à reprodução das fake news. Essas iniciativas devem ser adotadas principalmente com relação a conteúdos ofensivos contra os candidatos a presidente - Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) -, para os quais a Justiça Eleitoral já tenha dado decisões determinando a exclusão.
“Nós avançamos muito no primeiro turno. Tivemos, graças ao apoio das plataformas e redes sociais, um primeiro turno bem dentro do razoável, talvez até melhor do que todos nós esperávamos. Mas estamos tendo um segundo turno piorando cada vez mais neste aspecto. E, isso, da parte do TSE vem demandando medidas mais duras”, afirmou Moraes.
Representantes do Google, Meta (Facebok, Instagram, WhatsApp), Twitter, TikTok, Likedin, Twitch, Kwai e Linkedin participaram da reunião.
Da parte da Justiça Eleitoral, além de Moraes, estiveram presentes o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, os ministros Sérgio Banhos, Carlos Horbach, Isabel Gallotti e Maria Claudia Bucchianeri, diretores do tribunal e assessores da presidência do TSE.
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