O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento sobre a liberação das rodovias na terça-feira (1). Os votos que faltavam eram os dos ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques. Os dois também acompanharam o relator, Alexandre de Moraes, na determinação para que as estradas sejam desbloqueadas. Com isso, a Corte referendou a decisão dada em caráter liminar por Moraes de forma unânime. A análise da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 519 ocorreu no plenário virtual.
Caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) bloqueiam estradas em vários estados desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.
O julgamento teve início no plenário virtual do STF na madrugada desta terça-feira (1), logo após a determinação de Moraes para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Polícias Militares dos estados tomem medidas necessárias "para a imediata desobstrução de todas as vias públicas" bloqueadas "ilicitamente".
A ADPF foi ajuizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A entidade já havia se manifestado contra a interdição das estradas e afirmou que as “paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas”. A CNT representa as empresas de transporte no Brasil.
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