O atual governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Romeu Zema (Novo), afirmou que, caso reeleito, pretende ampliar ainda mais algumas das conquistas apontadas no primeiro mandato à frente do executivo estadual e avaliou que terá maior apoio para governar nos próximos quatro anos. Zema afirmou ainda que é muito cedo para adiantar um eventual apoio nas eleições presidenciais, em caso de segundo turno, mas enfatizou que jamais votaria no PT. As declarações foram dadas durante sabatina realizada nesta segunda-feira (22) ao site g1.
Questionado sobre o combate à miséria no estado, Zema criticou a antiga gestão, sob governo do PT, e disse esperar que nós próximos anos Minas chegue ao pleno emprego. “Eu voltei a pagar (o piso mineiro de assistência social). Estou pagando o presente e o passado e ainda coloquei 51% de reajuste no valor. Então hoje as prefeituras de Minas, diferentemente da era PT, tem recursos para poder pagar um funeral, para dar cestas básicas para famílias carentes. Coisa que não tinham”, disse.
“Eu tenho plena convicção de que o maior impacto que nós causamos nesses três anos e meio de governo foram os mais de 500 mil vagas com carteira assinada que hoje nós conseguimos. Minas Gerais voltou a ser um estado que tem credibilidade”, afirmou o governador mineiro.
“Se nós continuarmos no ritmo em que estamos, até daqui dois anos nós vamos poder falar com muito orgulho que aqui em Minas Gerais só não trabalha quem não quer, porque tem vaga para todos. Nós estamos crescendo muito acima da média Brasil porque aqui nós criamos um ambiente para atrair investimentos, para gerar emprego em uma velocidade muito maior do que no Brasil”, disse Zema.
Sofre a falta de apoio político e da base para governar, uma das principais dificuldades encontradas pelo governador durante seu primeiro mandato em Minas Gerais, Zema afirmou que, caso reeleito, não deve enfrentar as mesmas adversidades e estimou ter atualmente o apoio da ampla maioria dos gestores municipais.
“A minha última eleição foi totalmente diferente dessa. Eu fui um candidato que voou sozinho. Na última eleição eu tive o apoio de zero prefeitos. E nessa eleição já está muito diferente. É provável que eu tenha o apoio de 80% ou mais dos prefeitos aqui em Minas. Nós estamos trabalhando nessa eleição, diferente da anterior, já com um bloco de partidos políticos. Então, no dia 2 de outubro, é muito provável que nós venhamos a eleger um número muito superior aos três candidatos do Novo que caminharam conosco no início do governo na última eleição”, afirmou Zema.
Ao ser questionado se voltaria a apoiar a o presidente Jair Bolsonaro (PL), caso o pleito seja decidido no segundo turno, como ocorreu em 2018, Zema afirmou que ainda é muito prematuro para adiantar qualquer decisão.
“O segundo turno nem sabemos como vai acontecer. Poder ser que a eleição seja resolvida em primeiro turno. É muito prematuro agora. Vamos aguardar para ver. Mas uma coisa eu te adianto: eu não voto em corrupto. Talvez seja resolvido em primeiro turno. Os números estão mudando tanto. Vamos aguardar. Mas eu te falo que em PT eu não voto”, declarou o governador de Minas Gerais.
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