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Nicoletti e Catarina Guerra são dois candidatos do União Brasil concorrendo à prefeitura de Boa Vista
Nicoletti e Catarina Guerra são candidatos à prefeitura de Boa Vista pelo União Brasil| Foto: Fotomontagem de Gazeta do Povo sobre fotos de Mário Agra/Câmara dos Deputados e DivulgaCand/Reprodução

O União Brasil tem dois candidatos à prefeitura de Boa Vista (RR) registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Catarina Guerra e Nicoletti estão em campanha eleitoral pela sigla e pela coligação “Uma nova Boa Vista, boa para todos”, apoiada por PDT, Republicanos, Novo e PSD.

No entanto, “para o cargo de prefeito, cada partido, federação ou coligação pode requerer o registro de apenas um candidato e seu respectivo vice, que concorrem em chapa única e indivisível, ainda que seja fruto da indicação de coligação partidária”, explica o TSE.

Considerando isso, a Justiça Eleitoral de Roraima tem até 16 de setembro para julgar os pedidos de impugnação de candidatura e decidir qual dos dois será definitivamente o candidato do partido. Até lá, a deputada estadual Catarina e o deputado federal Nicoletti podem seguir em campanha eleitoral.

Nicoletti foi confirmado candidato à prefeitura de Boa Vista em convenção municipal do União Brasil realizada em 3 de agosto.

Já a escolha de Catarina Guerra para a prefeitura foi uma determinação da executiva nacional do União Brasil. A decisão ocorreu em 6 de agosto - após a executiva municipal definir Nicoletti como candidato. Guerra tem o apoio do governador Antônio Denarium (PP).

Entenda o caso do União Brasil em Boa Vista

Segundo o advogado de Nicoletti, Alex Ladislau, uma resolução do União Brasil, editada em 9 de abril, dizia que os pré-candidatos só poderiam disputar a convenção após análise de viabilidade mínima feita pela executiva nacional. Ele explica que tanto Nicoletti quanto Guerra passaram nesse primeiro teste, mas então foi constatado que a candidata teria mais visibilidade do que o concorrente. 

“Nesse ponto, eles extrapolaram os pontos da resolução, que era avaliar a viabilidade mínima”, entende Ladislau. “O estatuto diz que a escolha do candidato a prefeito pertence ao diretório municipal. Para nós o que interessou foi a viabilidade eleitoral mínima, submetemos os dois a convenção e ele ganhou por 11 votos a seis. Essa convenção teve participação dela, dos advogados dela, e de eleitores”, completa.

Após a convenção, Catarina teria entrado com representação junto à executiva nacional do União Brasil, que determinou que ela seria candidata - segundo advogado de Nicoletti, a executiva anulou os votos que ele recebeu na convenção municipal.

Os dois então se registraram no TSE com base nas atas da convenção municipal e da executiva nacional. Catarina teria pedido o registro de candidatura individual - instrumento utilizado quando o candidato é escolhido em convenção, mas não é registrado pelo partido.

Além disso, Catarina conseguiu uma liminar para participar da propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV - que começa nesta sexta-feira (30). A defesa de Nicoletti está tentando um agravo para que a Justiça extingua essa decisão

A Gazeta do Povo tentou contato com a assessoria de Catarina Guerra, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Pesquisa eleitoral à prefeitura de Boa Vista

Na pesquisa Quaest, divulgada na terça-feira (27), com as intenções de voto do eleitorado para a prefeitura de Boa Vista, os dois candidatos do União Brasil são citados. Catarina tem 13% das intenções de voto e Nicoletti, 5%.

A Quaest ouviu 704 entrevistados entre os dias 24 e 26 de agosto de 2024. A margem de erro da pesquisa é de 3,7 pontos percentuais para mais e para menos, e o nível de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa foi contratada pela Rádio TV do Amazonas Ltda/ Rede Amazônica Rádio e Televisão.

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