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Jair Bolsonaro
Ex-presidente afirmou que pretende apaziguar os ânimos entre os dois correligionários após desentendimento.| Foto: Isaac Fontana/EFE

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que vai tentar costurar as fissuras abertas entre seu candidato no Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem (PL), e o governador do estado, Cláudio Castro (PL), na semana passada durante o debate da TV Globo.

Logo após a derrota de Ramagem neste domingo (6) para Eduardo Paes (PSD) ainda no primeiro turno, Bolsonaro disse que iria conversar com os dois correligionários para “lavar a roupa suja” e tentar apaziguar os ânimos entre eles.

“Se expressou de forma um pouco contundente num debate. E é natural, né, a reação da outra parte. É igual briga em casa, quem é a casada sabe. Se falar de lá e você responder de cá, o marido vai dormir na casa do cachorro. É do ser humano. Seria uma fissura do partido aqui. Eu vou viajar amanhã (segunda, 7). Não sei se vai dar tempo pra conversar com o Claudio Castro. Se der, vou conversar com o Ramagem e nós três vamos lavar a roupa suja”, disse em uma entrevista coletiva ao lado de Ramagem.

Na semana passada, Ramagem disse que o governo de Castro é “medíocre”. Ele, no entanto evitou comentar e deixou para Bolsonaro contornar a situação.

Ramagem também evitou se justificar pela derrota para Paes por 60,47% a 30,81%, afirmando apenas que não avançou para o segundo turno por conta do desempenho dos outros candidatos na votação. Ele disse que se saiu “extraordinário” no pleito e que sabia que teria de chegar pelo menos nos 30% dos votos..

“Infelizmente os outros candidatos não desempenharam bem. O terceiro colocado fez cerca de 5%, os demais 1%. Então infelizmente, no Rio de Janeiro, foi no segundo turno no primeiro turno”, pontuou.

Ainda durante a entrevista coletiva, Bolsonaro afirmou que pretende lançar o filho, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), à Câmara dos Deputados em 2026. Ele se reelegeu ao legislativo carioca como o mais votado do país com mais de 130 mil votos.

O ex-presidente também disse que pretende “mergulhar de cabeça” na campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) à reeleição em São Paulo. Ele disse esperar que os votos de Marçal “majoritariamente de direita” migrem para Nunes no segundo turno.

“Esses 30% do Marçal, te garanto que não vão para o Boulos”, afirmou chamando a preferência dos eleitores ao ex-coach por um “amor de verão” – terminou a eleição em terceiro lugar com 28,14% dos votos válidos.

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