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Eduardo Pimentel e Cristina Graeml vão ao 2º turno em Curitiba
Eduardo Pimentel e Cristina Graeml vão disputar o segundo turno em Curitiba.| Foto: Fotomontagem (Divulgação/Campanhas de Eduardo Pimentel e Cristina Graeml)

A nove dias do segundo turno das eleições municipais, os candidatos que não conseguiram a preferência do eleitorado para seguir na disputa pela prefeitura de Curitiba definiram posições - alguns declararam apoio explícito, outros preferiram ficar neutros entre Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB).

Veja como ficaram os apoios e as declarações de neutralidade para o segundo turno em Curitiba

  • Luciano Ducci (PSB)

Na terça-feira após o primeiro turno, Luciano Ducci (PSB), terceiro colocado no primeiro turno, com 181.770 votos (19,44% do total) divulgou uma nota na qual apontava a defesa da neutralidade no segundo turno.

De acordo com o PSB, a opção pela neutralidade se deu porque nem Graeml nem Pimentel “assumiram compromisso com as propostas apresentadas por Ducci no primeiro turno das eleições”.

  • Ney Leprevost (União)

O partido União Brasil liberou seus filiados em Curitiba para apoiarem Graeml ou Pimentel no segundo turno das eleições municipais na capital paranaense. A informação foi confirmada pela Gazeta do Povo com o presidente do partido em Curitiba e ex-candidato à prefeitura, o deputado estadual Ney Leprevost.

“Alguns membros do partido preferem o Eduardo e outros Cristina. Eles podem escolher o candidato ou a candidata que considerem que tem a melhor proposta para Curitiba", disse Leprevost, que foi o quarto mais votado no primeiro turno, com 60.675 votos (6,49% do total).

  • Luizão Goulart (Solidariedade)

O ex-candidato à prefeitura de Curitiba pelo Solidariedade, Luizão Goulart, anunciou apoio a Eduardo Pimentel no segundo turno das eleições municipais na capital paranaense. Em nota enviada à imprensa, Goulart reforça que, apesar de ter feito alguns “apontamentos sobre a atual gestão, sempre manteve a boa relação com os concorrentes”.

Goulart destacou ainda: “Segundo nossas diretrizes e o que acreditamos, já temos a nossa decisão para o segundo turno. É um momento de superarmos as diferenças e olharmos para o que importa, o futuro de Curitiba”. Luizão Goulart ficou na quinta colocação no primeiro turno à prefeitura de Curitiba, com 41.271 votos (4,41% do total).

  • Maria Victoria (PP)

O PP, que teve como candidata à prefeitura de Curitiba a deputada estadual Maria Victória, declarou apoio a Eduardo Pimentel no segundo turno das eleições municipais na capital paranaense. O posicionamento do partido foi confirmado em uma nota divulgada na tarde do último dia 8.

“É preciso garantir que as conquistas dos curitibanos não retroajam. Eduardo Pimentel é a melhor opção para a cidade. Vamos contribuir na campanha com o nosso time e com sugestões para a construção de uma Curitiba ainda melhor para todos” disse a candidata ,que ficou em sexto lugar no primeiro turno, com 20.497 votos (2,19% do total).

  • Roberto Requião (Mobiliza)

O ex-candidato do Mobiliza à prefeitura de Curitiba, Roberto Requião, não deve declarar apoio a nenhum dos candidatos no segundo turno das eleições municipais na capital paranaense.

Procurada pela Gazeta do Povo, a assessoria de Requião confirmou que ele não iria se manifestar sobre apoio a Cristina Graeml ou a Eduardo Pimentel, mantendo-se em posição de neutralidade. Requião obteve 17.155 votos no primeiro turno, 1,83% do total, o que o deixou em 7º lugar na disputa municipal.

  • Professora Andrea Caldas (Psol)

A candidata Professora Andrea Caldas, oitava colocada na disputa no primeiro turno com 8.021 votos (0,86% do total), publicou no Instagram uma longa nota do Psol paranaense defendendo o voto nulo no segundo turno em Curitiba. De acordo com a nota, intitulada “A escassez de alternativas e o valor do voto nulo”, os eleitores da capital do Paraná devem enfrentar “um cenário alarmante de polarização política, dominado por duas candidaturas de extrema-direita vinculadas a Jair Bolsonaro”.

O posicionamento do partido segue com: “É fundamental reconhecer que, diante da falta de alternativas significativas, o voto nulo se torna não apenas uma opção, mas um ato de resistência e uma afirmação de insatisfação. Com o domínio dos discursos da extrema-direita, o conceito voto nulo torna-se um grito coletivo por mudança, um sinal de que a população não aceita simplesmente as opções que lhe são apresentadas, mas busca ativamente alternativas que tenham um verdadeiro compromisso com a justiça social e a promoção dos direitos dos trabalhadores e dos grupos invisibilizados”, aponta a nota.

  • Samuel de Mattos (PSTU)

Penúltimo colocado no primeiro turno em Curitiba, com 569 votos (0,06% do total), Samuel de Mattos foi outro a defender o voto nulo no segundo turno na capital. Assim como a candidata do Psol, ele publicou em rede social uma nota do partido que diz que “não há menos pior entre dois algozes do capital”. O partido afirma que os curitibanos se encontram “entre a guilhotina e a forca”, e que ambos os candidatos no segundo turno “representam o que há de pior para os trabalhadores da cidade”.

“No primeiro turno apresentamos, por meio da candidatura de nosso camarada Samuel, uma alternativa para a classe trabalhadora. No segundo turno, vamos continuar com a mesma política, chamando o voto nulo. O PSTU repete o que repetiu durante toda campanha: o único meio de mudar a lógica desse sistema é organizando os trabalhadores da cidade para a tomada do poder. Não podemos ficar sujeitos a escolher de 4 em 4 anos entre a guilhotina e a forca”, afirma a nota.

  • Felipe Bombardelli (PCO)

Felipe Bombardelli, que no primeiro turno recebeu 341 votos (0,04% do total), não fez manifestações públicas sobre o segundo turno em Curitiba.

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