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Andrea Caldas, UFPR, Curitiba, 2022
Ex-diretora na UFPR, Andrea Caldas afirma que é uma “militante da educação pública”| Foto: Gilson Camargo/Psol/Divulgação

Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desde 1993, Andrea Caldas foi lançada pelo Psol como pré-candidata a prefeita da cidade de Curitiba nas eleições de 2024. Ela é pedagoga com mestrado e doutorado em Educação pela UFPR, onde também foi diretora do Setor de Educação entre 2010 e 2018.

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Segundo informações da pré-campanha, Andrea iniciou a militância no movimento estudantil secundarista, participou do movimento sindical dos trabalhadores da educação básica e dos movimentos em defesa da educação pública. A pré-candidata começou a carreira acadêmica na rede municipal de ensino em Curitiba em 1988 e, hoje, integra o comitê estadual pela revogação do Novo Ensino Médio.

Após 26 anos de filiação petista, a professora se filiou ao Psol em 2018. Nas redes sociais, ela se intitula como “militante da educação pública”. Foi candidata a deputada federal em 2022, sendo a segunda mais votada pelo Psol no Paraná. Mesmo assim, não foi eleito para o Congresso Nacional.

No final de 2023, Andrea lançou o livro “Constituinte: avanços, herança e crises institucionais”, escrito em parceria com o ex-deputado federal pelo PT José Genoíno. De acordo com a sinopse do livro da editora Kotter, os autores buscam identificar quais foram os avanços, as contradições e as lacunas produzidos na tensão e interação das forças políticas presentes na Assembleia Nacional Constituinte de 1985 a 1988.

Andrea Caldas critica a coligação de centro-esquerda formada pelo PT e pelo PSB para as eleições de Curitiba em torno do pré-candidato Luciano Ducci (PSB), ex-prefeito e atual deputado federal do partido do vice-presidente Geraldo Alckmin. Um dos principais pontos criticados é o fato de Ducci ter votado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Desde o início das articulações, que devem culminar na chapa de centro-esquerda com o deputado estadual Goura (PDT) na vaga de vice, o Psol descartou fazer parte da frente de partidos. Em nota, a sigla afirmou que a “via Ducci” não é aceitável.

“O veto foi aprovado pela direção municipal, que considerou que a pré-candidatura do ex-prefeito não merece nenhuma confiança de quem defende o interesse popular. Ducci está atrelado aos seus erros, quando teve a oportunidade de adotar medidas a favor da classe trabalhadora e escolheu ser agente da repressão e do atraso”, argumenta.

No início de julho, o Psol confirmou o nome da vice para formação de uma chapa de mulheres. O diretório municipal de Curitiba definiu o nome de Letícia Faria como pré-candidata a vice-prefeita ao lado da pré-candidata Andrea Caldas. “Enfermeira e militante em defesa da saúde pública, Letícia se soma à construção de uma alternativa de esquerda que faça o enfrentamento à extrema direita em Curitiba”, comunicou o partido.

Além da decisão sobre a pré-candidatura majoritária, foi aprovada uma chapa com mais de 20 pré-candidatos e pré-candidatas à Câmara Municipal de Curitiba, que será submetida à direção da federação Psol-Rede. O objetivo é eleger o primeiro vereador do partido na cidade.

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