Pesquisas em Curitiba entraram na mira dos candidatos à prefeitura.| Foto: Infografia/Gazeta do Povo
Ouça este conteúdo

A estratégia da coligação Curitiba Amor e Inovação, encabeçada pelo vice-prefeito da capital e candidato à prefeitura Eduardo Pimentel (PSD), de tentar a suspensão de pesquisas eleitorais na reta final do primeiro turno, permanece ativa nesta segunda etapa da eleição. Agora, com a companhia da adversária na disputa, Cristina Graeml (PMB), na mesma estratégia. Das sete pesquisas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgação prevista nesta semana, seis foram alvo de uma ou das duas campanhas.

CARREGANDO :)

Até esta sexta-feira (18), somente uma pesquisa foi divulgada em Curitiba com as intenções de voto para o segundo turno, mas não sem ter passado antes por impugnação na Justiça Eleitoral. A pedido da coligação de Pimentel, o levantamento da AtlasIntel que seria divulgado na segunda-feira (14), acabou sendo suspenso. Dois dias depois, porém, o instituto conseguiu reverter a decisão e publicou os dados da pesquisa.

Das sete pesquisas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgação prevista nesta semana, seis foram alvo de uma ou das duas campanhas.

Publicidade

Depois da AtlasIntel, a campanha do atual vice-prefeito partiu para cima das duas pesquisas que seriam divulgadas na quarta-feira (16) e conseguiu evitar que os levantamentos viessem a público. A primeira delas, organizada pela 100% Cidades Participações, foi suspensa na véspera, na terça-feira (15). A empresa contestou, mas ainda não houve uma decisão.

O Instituto Mapa Pesquisa e Inteligência também chegou a contestar a suspensão de seu levantamento, mas o caso foi levado para a Corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), que decidiu pela suspensão nesta quinta-feira (17). A empresa já registrou um novo levantamento no TSE, previsto para ser divulgado na próxima quarta-feira (23).

Campanha de Graeml pede suspensão de três pesquisas em Curitiba

Nesta sexta-feira está prevista a divulgação da pesquisa realizada pelo Instituto Veritá. Ela, entretanto, foi alvo das duas campanhas, que questionaram a metodologia. A juíza Vanessa Jamus Marchi, da 178ª Zona Eleitoral de Curitiba, negou os dois pedidos e decidiu pela divulgação do levantamento, que entrevistou 1.610 eleitores entre 13 e 17 de outubro.

Em aberto estão os pedidos feitos pela campanha de Cristina Graeml para a suspensão das pesquisas da Quaest e da Radar Inteligência, ambas previstas para serem divulgadas neste sábado (19). No caso da Quaest, no pedido de suspensão, a advogada Tainara Laber argumenta que o instituto não indicou "com clareza a fonte pública dos dados utilizados no plano amostral". A ação foi distribuída para a 177ª Zona Eleitoral de Curitiba e o pedido de suspensão foi indeferido, permitindo a divulgação no sábado.

Sobre o levantamento da Radar Inteligência, a advogada da campanha de Graeml adotou o mesmo argumento, de que há erro na formulação da metodologia em relação à fonte pública dos dados da amostra. E, assim como a ação da Quaest, a decisão de indeferir o pedido foi dado pela 177ª Zona Eleitoral de Curitiba, liberando a divulgação.

Publicidade

A única pesquisa que ainda não foi contestada pelas campanhas é da IRG Pesquisas, que iniciou as entrevistas na quarta-feira e segue até esta sexta. A previsão é de que ela seja divulgada neste sábado.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]