A Justiça Eleitoral do Paraná deferiu os registros dos 10 candidatos à prefeitura de Curitiba nas eleições de 2024, que tem o primeiro turno marcado para o dia 6 de outubro. Além do deferimento dos nomes de candidatos, as zonas eleitorais da capital paranaense confirmaram as convenções partidárias que lançaram as candidaturas próprias de cada legenda ou de coligações entre partidos.
A jornalista Cristina Graeml (PMB) já tinha o nome como candidata deferido pela Justiça Eleitoral, no entanto, as comissões municipal e estadual da sigla aguardavam a confirmação da validade da convenção partidária após a tentativa de dissolução feita pela Executiva Nacional. O PMB paranaense entrou na Justiça com mandado de segurança para manter a decisão dos filiados curitibanos pelo nome da jornalista como candidata.
Segundo a decisão da juíza eleitoral Vanessa Jamus Marchi, o diretório municipal foi constituído em 11 de março deste ano e dissolvido pelo diretório nacional da agremiação, no dia 3 de agosto, com a tentativa de nomeação de um novo presidente para representar a legenda em Curitiba no dia 5 de agosto, data da realização da convenção partidária que lançou a candidatura de Graeml.
O presidente municipal Luiz Bernardina foi recolocado no cargo e, de acordo com a sentença da 178ª zona eleitoral de Curitiba, “ratificou os atos convencionais praticados, no dia 05/08/2024, por Fabiano dos Santos (presidente do diretório estadual, à ocasião).”
Em entrevista à Gazeta do Povo, Graeml afirmou que foi vítima de fake news e desinformação por conta do imbróglio partidário, que não estava relacionado à candidatura da jornalista, sem nenhum impedimento político para concorrer a um cargo público pela primeira vez.
“A convenção foi reconhecida como legal e a validação do meu nome com registro da minha candidatura, está tudo legal, reconhecido pela Justiça Eleitoral. A minha candidatura nunca foi questionada. Houve uma nota pelo Facebook do partido dizendo que eu estava desalinhada com os propósitos e a ideologia do PMB. Mentira, pois o estatuto não tem nenhuma ideologia descrita, mas é óbvio que isso afetou a minha campanha”, afirmou.
No próximo sábado (14) termina o prazo para que os partidos, as federações e as coligações apresentem à Justiça Eleitoral as anulações dos atos decorrentes das convenções partidárias, que definiram as candidaturas. Os pedidos de registros de novos candidatos devem ser enviados em 10 dias após a deliberação.
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