![Ney Leprevost rechaça desistência e mantém pré-candidatura em Curitiba Ney Leprevost](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/07/24191718/ney-leprevost-pablo-valadares-960x540.jpg)
O deputado federal Ney Leprevost (União Brasil) reafirmou que será candidato a prefeito de Curitiba nas eleições de 2024, apesar das inúmeras propostas recebidas para que fosse demovido desse plano e entrasse na composição construída ao redor do atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) e pré-candidato na capital paranaense.
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Conforme apurou a Gazeta do Povo, até mesmo o cargo de primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foi oferecido a Leprevost, uma das posições mais cobiçadas na Casa. Além disso, ao União Brasil seria cedida ao menos uma secretaria em um eventual futuro governo. Cogitou-se até mesmo a posição de vice na chapa em detrimento de Paulo Martins (PL), que ainda não confirmou se fará parte do arranjo liderado pelo governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
“Sou candidato. A decisão é irreversível”, assegurou Leprevost à Gazeta do Povo. O deputado federal fez até referência a Jesus Cristo para justificar a continuidade de sua pré-candidatura. “Inspirado Nele, também não cederei a nenhuma tentação”, reforçou.
A pré-candidatura de Leprevost foi anunciada no último dia 12 de julho pela direção nacional do União Brasil após reunião que teve a presença do presidente nacional da legenda, Antônio Rueda, do presidente do partido no Paraná, deputado federal Felipe Francischini, e do senador Sergio Moro.
O arco de aliança de Pimentel tem MDB, Republicanos, Podemos, PRD, Avante e Novo, e ainda depende da sinalização positiva do PL. Com isso, não há muitas opções para Leprevost engordar a chapa, a não ser com a Democracia Cristã, que já embarcou.
Dessa forma, a tendência é que o União Brasil tenha uma chapa pura em Curitiba com a deputada federal Rosangela Moro como vice. O convite a ela foi feito diretamente por Rueda com o aval de Sergio Moro. A expectativa é de que a confirmação da vaga de vice ocorra nos próximos dias, antes mesmo da convenção do União, prevista inicialmente para 30 de julho.
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