O ex-candidato do Mobiliza à prefeitura de Curitiba, Roberto Requião, não deve declarar apoio a nenhum dos candidatos no segundo turno das eleições municipais na capital paranaense. Procurada pela Gazeta do Povo, a assessoria de Requião confirmou que ele não iria se manifestar sobre apoio a Cristina Graeml (PMB) ou a Eduardo Pimentel (PSD), mantendo-se em posição de neutralidade.
Requião obteve 17.155 votos no primeiro turno, 1,83% do total, o que o deixou em 7º lugar na disputa, à frente apenas de Professora Andrea Caldas (Psol), Samuel de Mattos (PSTU) e Felipe Bombardelli (PCO).
Neutro em Curitiba, Requião pediu voto em Boulos em São Paulo
Há uma semana, ele defendeu que os eleitores de São Paulo votassem no candidato Guilherme Boulos (Psol), contra Ricardo Nunes (MDB). Sobre Curitiba, em uma das poucas referências ao segundo turno das eleições, Requião postou uma série de questionamentos.
“Quem vai legalizar as áreas faveladas? Quem vai garantir a medicina pública e eficiente para o povo? Quem vai moralizar os roubos do transporte coletivo? Quem vai construir creches? Quem vai garantir as escolas integrais? Quem vai levar a qualidade de vida para os bairros mais pobres? Diante destas questões vou definir meu voto!”, escreveu.
Nas redes sociais, Requião disse que foi "iludido sobre Lula"
Após o primeiro turno, Requião tem postado uma série de críticas ao presidente da República, além de dizer que foi “iludido sobre Lula, sua evolução ideológica e política, sua fidelidade a um projeto nacional para o Brasil. Acreditava na sua evolução política e numa proposta sólida de desenvolvimento nacional, de patriotismo. O equívoco foi meu, não dele”
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