Samuel de Mattos, pré-candidato à prefeitura de Curitiba pelo PSTU.| Foto: Divulgação/PSTU-PR
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Samuel de Mattos, de 26 anos, é o nome elencado pelo PSTU para a disputa pela prefeitura de Curitiba nas eleições 2024. Formado em Matemática, ele se define como um “socialista convicto” e defende pautas como a ocupação de imóveis e o “enfrentamento aos bilionários” como forma de responder aos problemas mais sentidos pela população pobre e trabalhadora da capital paranaense.

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Mattos trabalha nos Correios como carteiro há 12 anos. Ele foi candidato a vice-prefeito nas eleições 2020 na chapa de Samara Garratini (PSTU) – naquele pleito, a dupla ficou em último lugar na disputa com 632 votos entre os mais de 836,5 mil eleitores que foram às urnas.

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O pré-candidato do PSTU em Curitiba atua como ativista dos movimentos sociais. Por cinco anos foi dirigente sindical. Filiado ao partido desde os 19 anos de idade, Mattos diz ser um “socialista convicto” e afirma dedicar sua vida “à construção de uma verdadeira sociedade socialista, diferente das ditaduras chinesa e cubana”.

Para Mattos, o Produto Interno Bruto (PIB) de Curitiba, 6º maior do Brasil segundo dados do IBGE, está altamente concentrado. “Toda essa riqueza é fruto do trabalho da nossa classe, e a maioria da população sobrevive contando moedas”, afirmou.

Em publicaçõe nas redes sociais, Mattos defende a ocupação de imóveis como a Tiradentes II, na Cidade Industrial de Curitiba. Segundo ele, seu programa de governo deve incluir um olano de obras públicas para garantir moradias populares por meio da expropriação “daquela gente bem rica que tem vários imóveis parados, sem uso nenhum, só para aumentar a especulação imobiliária”.

Para custear ações de geração de empregos e promover a oferta de serviços públicos gratuitos e de qualidade, como saúde e educação, Mattos defende que não seja feito um “malabarismo com as contas públicas”. Para o pré-candidato do PSTU, uma saída viável seria “tirar o poder e o dinheiro dos grandes bilionários” de Curitiba.

“Nós temos oito bilionários nesta cidade, que estão na lista da Forbes. Estas pessoas enriquecem explorando e oprimindo a classe trabalhadora. É assim que elas acumulam esse dinheiro. A única coisa que gera riqueza nessa sociedade é o trabalho humano”, afirmou, em vídeo publicado na rede social Instagram.

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