Cármen Lúcia concedeu entrevista coletiva neste domingo| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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As eleições municipais de 2024 tiveram 21,71% de abstenção. A informação foi confirmada pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, em entrevista coletiva na noite deste domingo (6).

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"Nós tivemos índice de abstenção que continua sendo alto para os nossos padrões", afirmou a ministra ao comentar os dados deste primeiro turno. Ela defendeu, ainda, que medidas precisam ser tomadas para estimular a votação no país. Abstenção representa a quantidade de eleitores que não compareceu às urnas - ou seja, não votou.

Em 2020, o Brasil registrou abstenção recorde, com 23,15%. No entanto, o país enfrentava a pandemia de coronavírus, o que pode explicar o alto índice. O pleito daquele ano superou a abstenção de 18,3% no pleito 1996, que, até então, era a maior. Já em 2016 esse percentual foi de 17,58%. E em 2012, 16,41%.

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Apreensões em dinheiro são preocupantes

De acordo com a PF, cerca de R$ 21 milhões foram apreendidos em todo o país durante o primeiro turno.

Cármen Lúcia disse que a Justiça Eleitoral vai trabalhar com a PF e o Ministério Público para investigar essas apreensões — a principal suspeita é de que o dinheiro fosse usado para compra de voto.

“Isso (apreensão) é preocupante para todo mundo, mas nós não tínhamos antes desta eleição dados concretos sobre dinheiro. Então, daqui para a frente, vamos trabalhar para ter dados”, afirmou.