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Jair Bolsonaro
Aliados passaram a criticar Bolsonaro por não se engajar suficientemente em candidatos do PL ou das coligações no 1º turno.| Foto: Isaac Fontana/EFE

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a ser fortemente criticado por alas da direita por supostamente não ter se engajado suficientemente nas campanhas eleitorais de candidatos do PL – ou apoiados pela legenda – em grandes prefeituras do país durante o primeiro turno das eleições municipais deste ano.

Entre as mais significativas está a de São Paulo, onde o prefeito candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) acabou tendo mais apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) mesmo com o PL como vice. Há, ainda, críticas por Bolsonaro não ter apoiado Pablo Marçal (PRTB), em quem muitos eleitores da direita expressaram votos nas redes sociais.

Na sua opinião, Bolsonaro deveria ter se engajado mais nas campanhas de candidatos do PL no primeiro turno da eleição? Participe da enquete da Gazeta do Povo abaixo.

As críticas a Bolsonaro foram amplificadas nesta semana pelo aliado Silvas Malafaia (PL), que o chamou de “covarde”, “omisso”, “porcaria de líder” e que deu “sinais dúbios”  principalmente em São Paulo. No entanto, o pastor também viu este mesmo cenário em outras cidades brasileiras.

“Em São Paulo ele ficou em cima do muro. No Paraná, tendo candidato [indicado pelo PL] a vice [de Eduardo Pimentel, que concorre a prefeito], declarou para a mulher lá [Cristina Graeml, que concorria contra Pimentel] ‘pode usar meu nome’. Sinalizou duplamente. Gente! Isso não é papel da direita de nível maior. Eu apoio Bolsonaro. Mas eu já disse: sou aliado, e não alienado”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo.

Em defesa do ex-presidente, Tarcísio de Freitas rebateu e classificou Bolsonaro como “a maior liderança política” da direita. “É quem deu voz ao sentimento do brasileiro e, apesar das crises que enfrentou, deixou um legado calcado em medidas estruturantes”, disse em uma nota.

Freitas ainda defendeu a união da direita para “enfrentar os desafios que empurram o nosso crescimento, bem como a ameaça que a esquerda significa para a nossa liberdade”.

Ele reforçou que continuará trabalhando em São Paulo “para defender esse legado, defendendo os valores da família, o liberalismo econômico e garantir dignidade e prosperidade para todos”.

Ao fim do primeiro turno da eleição, Bolsonaro afirmou que vai “mergulhar de cabeça” na campanha de Nunes e admitiu que fez uma participação “bastante discreta” porque “havia uma dúvida” se “poderia atrapalhar”.

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