No cenário político da capital catarinense, as convenções partidárias para as eleições de 2024 vêm chegando ao fim. Os candidatos a prefeito de Florianópolis “mais à direita” fecharam as chapas nas últimas semanas. Já a esquerda formalizou seus nomes neste sábado (3).
O PT confirmou Lela Farias, ex-vereador e ex-secretário de Cultura da capital catarinense e forma parceria com o PSB, que terá Ana Carolina Andrade como vice. Além disso, eles também terão apoio dos partidos PV e PcdoB.
No entanto, a federação PSOL/REDE lançou Marquito como candidato, sem ainda definir o vice. Por fim, Carlos Muller e Roque Luiz Pegoraro, do PSTU, respectivamente candidatos a prefeito e vice de Florianópolis, competem isolados, sem coligação, reforçando a fragmentação do campo progressista.
À direita, candidatos a prefeito de Florianópolis são “velhos conhecidos”
Em convenção no dia 27 de julho, o atual prefeito, Topázio Neto (PSD), anunciou Maryanne Mattos (PL) como sua vice. Ele assumiu o cargo em março de 2022 após Gean Loureiro (União Brasil) renunciar para disputar o do estado governo, quando perdeu para Jorginho Melo (PL).
Agora, Gean Loureiro não será um dos candidatos a prefeito de Florianópolis, e “esqueceu do vice”. Vai apoiar a candidatura do ex-prefeito Dário Berger (PSDB). Ele retorna à cena como candidato a prefeito em Florianópolis com Maria Claudia Goulart, do União Brasil de Loureiro, como sua vice. O anúncio foi em convenção no último dia 20 de julho.
Berger foi prefeito de Florianópolis em dois mandatos (2005 e 2012), e de São José, na região metropolitana, entre 1997 e 2000, além de disputar a reeleição para o Senado em 2022, sem sucesso.
Além disso, Pedrão Silvestre, do Partido Progressistas (PP), também foi confirmado como candidato a prefeito, ao lado do Coronel Marcelo Pontes, em “chapa pura”.
Pela regra eleitoral, todos os partidos devem finalizar as convenções até esta segunda-feira, dia 5 de agosto.