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Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade).
Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade).| Foto: Jucimar de Sousa/Prefeitura de Goiânia

Derrotado na tentativa de reeleição, com pouco mais de 3% dos votos no último domingo (6), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), decidiu exonerar e dispensar cerca de 2 mil servidores em cargos de confiança e comissionados da prefeitura da capital goiana. Porém, poucas horas depois, o prefeito recuou e anulou as dispensas dos servidores.

Os desligamentos foram determinados por dois decretos. O primeiro exonerou servidores ocupantes dos cargos em comissão. O segundo, publicado na mesma edição do Diário Oficial do Município desta terça-feira (8), desligou servidores ocupantes das funções de confiança. A lista com os quase dois mil nomes está disponível na internet.

Prefeitura de Goiânia justifica exonerações como ajustes na máquina pública

Foram desligados servidores de diversas pastas, com as secretarias municipais de Saúde, Políticas para as Mulheres, Desenvolvimento Humano e Social. Outros estão lotados no gabinete do próprio prefeito, como uma assessora especial com salário de cerca de R$ 15,9 mil por 180 horas mensais.

Em nota, a prefeitura de Goiânia justificou as exonerações e dispensas como uma forma de “reorganizar a máquina pública nos últimos meses da atual gestão”. Em nota, a administração municipal explicou que a medida “reflete o compromisso em garantir o cumprimento das metas fiscais e manter a saúde financeira do Município até o final do ano”. Caso fossem identificadas necessidades em “áreas estratégicas”, a prefeitura deixou em aberto a possibilidade de fazer novas nomeações.

Horas mais tarde, uma edição extraordinária do Diário Oficial do Município foi publicada. Desta vez, o decreto tornou sem efeito as medidas tomadas anteriormente pelo prefeito. Em nova nota, a gestão do prefeito de Goiânia disse apenas que “segue comprometida com o equilíbrio fiscal e a saúde financeira do Município, mantendo sua atenção às metas estabelecidas para o final da gestão”.

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