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Custo do voto dos candidatos variou entre R$ 4,26 e R$ 125,26
Em Goiânia, 37 vereadores foram eleitos em 2024 para a Câmara Municipal, à legislatura 2025-2028.| Foto: Reprodução Facebook/Câmara de Vereadores de Goiânia

Eleita vereadora de Goiânia, Rose Cruvinel (União Brasil) "gastou" R$ 125,26 por cada um dos 5.290 votos conquistados no pleito deste ano. A despesa por voto de Cruvinel é a mais alta entre os  escolhidos para a Câmara Municipal da cidade e três vezes maior do que a média dos 37 vereadores eleitos, que ficou em R$ 39,68. A relação "custo x voto" foi calculada pela Gazeta do Povo a partir da arrecadação de cada candidato durante a campanha eleitoral.

A médica Rose Crunivel arrecadou um total de R$ 662,6 mil para a campanha. Desses, R$ 312,9 mil foram repassados pelo União Brasil, outros R$ 242,5 mil foram doações de pessoas físicas, R$ 75 mil de recursos próprios e há, ainda, R$ 29 mil de recursos estimáveis. Rose foi convidada pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), para disputar uma vaga na Câmara de Goiânia pelo partido, segundo a vereadora eleita conta em seu site de campanha. Uma das bandeiras que devem evidenciar o mandato dela é o bem-estar de idosos.

O segundo vereador eleito de Goiânia que mais gastou para conquistar votos foi Léo José (Solidariedade). Ele recebeu o apoio de 5.267 eleitores nas urnas. Como arrecadou R$ 634,8 mil, cada voto "custou" R$ 120,54.

Léo José já ocupa uma vaga na Câmara de Vereadores. Em 2020, foi eleito para o cargo pelo PTB. Nesse segundo turno, apoia a candidatura de Sandro Mabel (União Brasil) para a prefeitura, que enfrenta Fred Rodrigues (PL) no próximo dia 27. O candidato do Solidariedade para o Executivo, Rogério, ficou em sexto lugar na disputa.

Entre os que vereadores eleitos que registraram maiores despesas, está Lucas Vergílio (MDB), que teve custo de R$ 87,90 por voto. Deputado federal eleito por dois mandatos, Vergílio recebeu o apoio de 6.308 eleitores nas urnas e arrecadou R$ 554,5 mil na campanha.

Ronilson Reis (Solidariedade), que foi reeleito vereador neste pleito, "pagou" R$ 87,47 por cada um dos 6.468 votos conquistados. O total de recursos dele foi de R$ 565,7 mil. Thialu Guiotti (Avante), por sua vez, recebeu 4.425 votos. Como arrecadou R$ 386,6 mil, cada um dos votos recebidos pelo vereador, que foi reeleito, custou R$ 87,38.

Para calcular o gasto por voto, a reportagem da Gazeta do Povo considerou o total de votos recebidos por cada um dos candidatos e a última atualização feita por eles sobre os recursos arrecadados na campanha no site DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A consulta dos dados foi feita em 17 de outubro. Os candidatos têm até 5 de novembro para prestarem contas à Justiça Eleitoral.

Candidato foi eleito com despesa de R$ 4 por voto

Candidato do PRTB, William do Armazém Silva foi eleito, em 6 de outubro, com 4.069 votos à Câmara Municipal de Goiânia. Como os recursos arrecadados por ele somam R$ 17,3 mil, cada um dos votos teve custo de R$ 4,27. A despesa de Silva é quase 30 vezes menor do que a de Rose Cruvinel.

O segundo candidato que menos gastou com voto foi Henrique Alves (MDB) - atual vereador, ele foi reeleito. Alves arrecadou R$ 53,8 mil e recebeu apoio de 8.918 eleitores nas urnas. Com isso, a despesa dele com voto foi de R$ 6,04.

Com 6.340 votos conquistados, Juarez Lopes (PDT), que arrecadou R$ 55,5 mil, gastou R$ 8,75 por cada apoio. Ele foi eleito para seu quinto mandato na Câmara de Vereadores.

Veja quanto cada vereador eleito em Goiânia gastou por voto

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