Guilherme Boulos (Psol), que disputou a prefeitura de São Paulo, foi quem mais gastou com impulsionamento de conteúdo em rede social.| Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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Os candidatos às eleições municipais deste ano gastaram o montante de R$ 130.763.660,09 para impulsionamento de conteúdo nas redes sociais. O Facebook foi o maior fornecedor do pleito. Os valores estão disponíveis na página Divulgacand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e ainda podem aumentar, uma vez que prazo para as campanhas declararem os gastos dos dois turnos se encerra no próximo dia 16.

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No topo do ranking dos 10 candidatos que mais gastaram com o impulsionamento está o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), que perdeu a disputa de segundo turno para o prefeito Ricardo Nunes (MDB). O psolista enviou R$ 8,8 milhões para a big tech.

O segundo colocado também foi um candidato que não venceu as eleições, desta vez em Fortaleza: José Sarto (PDT), o prefeito da capital cearense, pagou R$ 4,9 milhões para impulsionamento das redes sociais, mas não avançou para o segundo turno. Em terceiro lugar ficou o prefeito eleito da cidade: Evandro Leitão (PT), com R$ 4,36 milhões investidos em impulsionamento.

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Na sequência aparece o empresário Pablo Marçal (PRTB), que não obteve resultado nas urnas que o credenciasse para seguir na disputa de segundo turno na capital paulista. O valor gasto declarado por ele para este item foi de R$ 2,7 milhões.

O prefeito eleito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), está em quinto lugar na lista, tendo gastado R$ 1,9 milhão com impulsionamento de conteúdo. Depois dele, com R$ 1,7 milhão de gasto declarado para a atividade, está o prefeito reeleito de são Paulo, Ricardo Nunes.

Candidato que disputou o segundo turno em São Bernardo do Campo, Alex Manete (Cidadani) declarou ter gasto pouco mais de R$ 1,4 milhão para impulsionar conteúdos na rede social. Manete foi derrotado nas urnas por Marcelo Lima (Podemos).

O único candidato a vereador que ficou entre os 10 maiores gastadores com impulsionamento de conteúdo foi Rubinho Nunes (União), que foi reeleito para um novo mandato na capital paulista. Fuad Noman (PSD) e Bruno Engler (PL), candidatos do segundo turno à prefeitura de Belo Horizonte, também estão na lista. Noman venceu a disputa e foi reeleito.

Juntos, os 10 primeiros candidatos pagaram mais de R$ 29,5 milhões ao Facebook:

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  1. Guilherme Boulos (Psol) - São Paulo: R$ 8.843.360,00
  2. José Sarto (PDT) - Fortaleza: R$ 4.930.000,00
  3. Evandro Leitão (PT) - Fortaleza: R$ 4.360.000,00
  4. Pablo Marçal (PRTB) - São Paulo: R$ 2.749.012,91
  5. Eduardo Pimentel (PSD) - Curitiba: R$ 1.948.830,00
  6. Ricardo Nunes (MDB) - São Paulo: R$ 1.753.937,00
  7. Alex Manete (Cidadania) - São Bernardo do Campo (SP): R$ 1.408.000,00
  8. Rubinho Nunes (União) - São Paulo: R$ 1.200.331,23
  9. Fuad Noman (PSD) - Belo Horizonte: R$ 1.173.000,00
  10. Bruno Engler (PL) - Belo Horizonte: R$ 1.167.000,00

O prefeito eleito de capital que menos gastou com impulsionamento de conteúdo foi Tião Bocalom (PL), de Rio Branco (AC), que pagou R$ 10.000. Já os prefeitos eleitos Eduardo Braide (PSD), de São Luís (MA), e Lorenzo Pazolini (Republicanos), de Vitória (ES), ainda nao declaração ao TSE nenhum gasto relacionado com impulsionamento nas redes sociais.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]