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Jaques Wagner
Jaques Wagner ironizou derrota — mesmo que apertada — do concorrente do petista Luiz Caetano na cidade.| Foto: Pedro França/Agência Senado

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), minimizou nesta segunda (28) a derrota do partido na capital da Bahia, Salvador, e em cidades da região metropolitana. Mas, justificou que ter levado a prefeitura de Camaçari, sede do polo automotivo baiano, foi “um bálsamo” mesmo com o resultado apertado de apenas 1,84% de diferença de votos.

O petista Luiz Caetano venceu Flávio Matos (União) por 50,92% a 49,08%, uma das disputas mais acirradas do país. Apesar da diferença apertada, Jaques Wagner diz que a vitória em Camaçari compensa o fraco desempenho no restante do estado.

“A gente assume que perdeu nas outras cidades aqui da região metropolitana e na capital, mas nós ganhamos uma cidade importantíssima, que é o quinto maior orçamento do Nordeste e a segunda cidade mais rica da Bahia”, disse.

Wagner ainda agradeceu aos eleitores de Camaçari e ironizou os que votaram no candidato adversário. “Parabéns ao povo de Camaçari, com todo respeito a quem votou no outro candidato”, disse.

“Quando eu faço a crítica, não é ao eleitor do outro candidato, mas a quem conduziu o processo, ao ex-prefeito de Salvador e ao prefeito atual de Camaçari, que perdeu a eleição pelo bem da cidade”, pontuou criticando Elinaldo Araújo (União), que tentou projetar Matos à sucessão do Executivo municipal.

Em uma entrevista ao portal BNews na tarde de domingo (27), Araújo se dizia otimista pela vitória de Matos, afirmando que o petista fez uma campanha “no campo do ataque, de buscar desconstruir, mentindo o tempo inteiro dizendo que, no primeiro [turno], que ia vencer”. O atual prefeito está no fim do segundo mandato seguido em Camaçari.

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