O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), minimizou nesta segunda (28) a derrota do partido na capital da Bahia, Salvador, e em cidades da região metropolitana. Mas, justificou que ter levado a prefeitura de Camaçari, sede do polo automotivo baiano, foi “um bálsamo” mesmo com o resultado apertado de apenas 1,84% de diferença de votos.
O petista Luiz Caetano venceu Flávio Matos (União) por 50,92% a 49,08%, uma das disputas mais acirradas do país. Apesar da diferença apertada, Jaques Wagner diz que a vitória em Camaçari compensa o fraco desempenho no restante do estado.
“A gente assume que perdeu nas outras cidades aqui da região metropolitana e na capital, mas nós ganhamos uma cidade importantíssima, que é o quinto maior orçamento do Nordeste e a segunda cidade mais rica da Bahia”, disse.
Wagner ainda agradeceu aos eleitores de Camaçari e ironizou os que votaram no candidato adversário. “Parabéns ao povo de Camaçari, com todo respeito a quem votou no outro candidato”, disse.
“Quando eu faço a crítica, não é ao eleitor do outro candidato, mas a quem conduziu o processo, ao ex-prefeito de Salvador e ao prefeito atual de Camaçari, que perdeu a eleição pelo bem da cidade”, pontuou criticando Elinaldo Araújo (União), que tentou projetar Matos à sucessão do Executivo municipal.
Em uma entrevista ao portal BNews na tarde de domingo (27), Araújo se dizia otimista pela vitória de Matos, afirmando que o petista fez uma campanha “no campo do ataque, de buscar desconstruir, mentindo o tempo inteiro dizendo que, no primeiro [turno], que ia vencer”. O atual prefeito está no fim do segundo mandato seguido em Camaçari.
De político estudantil a prefeito: Sebastião Melo é pré-candidato à reeleição em Porto Alegre
De passagem por SC, Bolsonaro dá “bênção” a pré-candidatos e se encontra com evangélicos
Pesquisa aponta que 47% dos eleitores preferem candidato que não seja apoiado por Lula ou Bolsonaro
Confira as principais datas das eleições 2024