Recebendo apenas 1669 votos, a ex-deputada federal Joice Hasselmann (Podemos) não conseguiu se eleger vereadora por São Paulo neste domingo (6). A votação da jornalista diminuiu exponencialmente desde que ela, que antes era apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), passou a criticá-lo.
Em 2018, quando disputou a cadeira na Câmara dos Deputados, Joice Hasselmann recebeu 1.078.666 votos, tornando-se a mulher com a maior votação para o cargo na história do país. No ano seguinte, em 2020, já como crítica do ex-presidente, ficou em sétimo lugar na disputa pela prefeitura de São Paulo. Em 2022, o número caiu para 13.679, e ela não conseguiu se reeleger para o Congresso. Agora, dois anos depois, a quantidade de votos foi ainda menor.
Na época em que foi eleita deputada federal, Hasselmann era vista como um dos principais nomes do bolsonarismo e integrava o PSL, partido do então presidente. Em 2019, chegou a ser líder do governo no Congresso, mas depois rompeu com Bolsonaro e com seus filhos.
Apesar disso, a candidatura de Joice Hasselmann chegou a ser apoiada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição. No começo do mês de agosto, ele fez aparição em um vídeo ao lado dela recomendando sua candidatura. Após críticas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, ele desconversou e tentou minimizar afirmando que fez vídeos para dezenas de candidatos a vereador.
Após o episódio, Hasselmann disse que apoiaria a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura da cidade. O empresário não foi ao segundo turno.
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