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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir que os eleitores “votem com a razão, não com o coração” para escolherem representantes da direita nas eleições 2024.
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir que os eleitores “votem com a razão, não com o coração” para escolherem representantes da direita nas eleições 2024.| Foto: Allan Santos / Comunicação Filipe Barros

Em um comício organizado no centro de Londrina neste sábado (31), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir que os eleitores “votem com a razão, não com o coração” para escolherem representantes da direita nas eleições 2024. Criticando a gestão Lula (PT) em seu discurso, Bolsonaro chamou o presidente de “energúmeno” por várias vezes, e criticou a suspensão da rede social X no Brasil.

“Hoje acordamos sem o Twitter, o X. E me acusavam de ser um ditador. Aquela turma lá comemorou junto com aquele outro cara do ‘missão dada é missão cumprida’ por terem salvado a democracia no Brasil. Estamos vendo, cada vez mais, quem queria e quem está impondo uma ditadura em nosso país”, disse Bolsonaro, sem citar nomes.

O evento fechou uma agenda do ex-presidente no Paraná. No roteiro de visitas, Bolsonaro teve passagens agendadas pelas cidades de Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Assis Chateaubriand, no Oeste paranaense; Umuarama, Campo Mourão, Cianorte e Maringá, no Noroeste; Arapongas e Londrina, no Norte do estado.

No comício, Bolsonaro citou realizações de seu governo

Em um discurso de pouco mais de meia hora, Bolsonaro falou sobre realizações de seu governo. Entre outras coisas, o ex-presidente lembrou das mudanças feitas nas alíquotas de ICMS sobre os combustíveis, o que, segundo ele, “acabou com a farra do ICMS nos estados como o Rio de Janeiro, onde mais de 30% do preço da gasolina ia para o governo do estado”.

Apontando as crianças presentes no comício, Bolsonaro disse que os pais querem que “o João, daqui a 40 anos, continue sendo o João e a Maria, daqui a 50 anos, continue sendo a Maria”. O ex-presidente citou um decreto presidencial assinado por Lula em 2009 como a origem da ideologia de gênero no Brasil, feito, criado, segundo Bolsonaro, “para destruir a família brasileira”.

“Quem estava lá, em seu segundo mandato, é esse energúmeno que está agora à frente do Brasil. Luiz Inácio Lula da Silva. Tinha 180 itens neste decreto. Destaco dois deles. Um era a desconstrução da heteronormatividade. O outro criava a ideologia de gênero. Quem não tem respeito pelos nossos filhos não merece consideração da nossa parte”, falou.

Ex-presidente falou sobre presos do 8 de janeiro, 7 de Setembro e pressão do STF

Bolsonaro confirmou novamente sua participação em um evento na Avenida Paulista, em São Paulo, no 7 de Setembro. De acordo com o ex-presidente, o evento “não é um ato político-partidário”. Logo na sequência, ele citou os “órfãos de pais e mães vivos” para se referir aos filhos dos presos pelas manifestações de 8 de janeiro de 2023. “Nenhum canalha ladrão amigo do Lula está na cadeia hoje em dia. Nenhum outro que cometeu um crime hediondo foi condenado a 17 anos”, apontou.

No fim de sua fala, Bolsonaro rememorou as seguidas decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra seu governo, “pelo menos uma por semana”, e disse que agora, na terceira gestão de Lula, não está vendo o mesmo rigor por parte da Suprema Corte.

“São 18 meses de governo. Não vemos nenhuma ação contra este cara. Muito pelo contrário, está tudo uma maravilha. Não está pegando fogo na Amazônia? Os Yanomamis não estão morrendo?” questionou Bolsonaro.

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