A AtlasIntel divulgou nesta sexta-feira (27) uma pesquisa que mostra como está a disputa para a prefeitura de Campo Grande (MS) nas eleições municipais de 2024.
No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados, há um empate técnico na liderança entre Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União), que somam 28,6% e 27,8% das intenções de voto, respectivamente — a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Na sequência aparece Beto Pereira (PSDB), com 20,5% da preferência dos eleitores.
AtlasIntel: pesquisa para a prefeitura de Campo Grande
Estimulada
- Adriane Lopes (PP): 28,6%
- Rose Modesto (União): 27,8%
- Beto Pereira (PSDB): 20,5%
- Camila Jara (PT): 9,5%
- Beto Figueiró (Novo): 5,1%
- Ubirajara Martins (DC): 0,5%
- Luso de Queiroz (Psol): 0,4%
- Branco/Nulo: 4,3%
- Não sabe: 3,2%
Pesquisa em Campo Grande simulou cenários de segundo turno
Cenário 1
- Rose Modesto (União): 48%
- Adriane Lopes (PP): 38%
- Branco/Nulo: 12%
- Não sabe: 2%
Cenário 2
- Rose Modesto (União): 44%
- Beto Pereira (PSDB): 27%
- Branco/Nulo: 14%
- Não sabe: 14%
AtlasIntel perguntou sobre aprovação dos governos municipal, estadual e federal
Avaliação da prefeita Adriane Lopes
- Aprova: 33%
- Desaprova: 52%
- Não sabe: 16%
Avaliação do governador Eduardo Riedel
- Aprova: 49%
- Desaprova: 28%
- Não sabe: 24%
Avaliação do presidente Lula
- Aprova: 24%
- Desaprova: 70%
- Não sabe: 6%
AtlasIntel questionou sobre o desempenho do prefeito, governador e presidente
Prefeita Adriane Lopes
- Ótimo/bom: 22%
- Regular: 43%
- Ruim/péssimo: 34%
Governador Eduardo Riedel
- Ótimo/bom: 31%
- Regular: 53%
- Ruim/péssimo: 17%
Presidente Lula
- Ótimo/bom: 15%
- Regular: 23%
- Ruim/péssimo: 62%
Pesquisa em Campo Grande perguntou sobre a imagem de líderes políticos
Jair Bolsonaro
- Positiva: 55%
- Negativa: 38%
- Não sabe: 7%
Eduardo Riedel
- Positiva: 50%
- Negativa: 32%
- Não sabe: 18%
Rose Modesto
- Positiva: 43%
- Negativa: 43%
- Não sabe: 15%
Adriane Lopes
- Positiva: 38%
- Negativa: 42%
- Não sabe: 20%
Beto Pereira
- Positiva: 25%
- Negativa: 63%
- Não sabe: 12%
Lula
- Positiva: 24%
- Negativa: 72%
- Não sabe: 4%
Camila Jara
- Positiva: 23%
- Negativa: 61%
- Não sabe: 16%
Marquinhos Trad
- Positiva: 17%
- Negativa: 71%
- Não sabe: 12%
Beto Figueiró
- Positiva: 16%
- Negativa: 27%
- Não sabe: 57%
AtlasIntel ouviu a opinião sobre os maiores problemas que afetam Campo Grande
- Saúde: 72,2%
- Má conservação de ruas, calçadas e áreas de lazer: 37,8%
- Transporte público: 32%
- Educação: 31,2%
- Criminalidade: 18,2%
- População de rua: 13,1%
- Corrupção: 11,4%
- Degradação do centro da cidade: 11,1%
- Burocracia e barreiras para negócios: 10,5%
- Limpeza urbana: 9,7%
- Habitação (moradia): 9,5%
- Desordem urbana e barulho: 6,1%
- Engarrafamentos: 4,3%
- Poluição: 2,7%
Metodologia: 800 entrevistados pela AtlasIntel entre os dias 19 e 24 de setembro de 2024. A pesquisa foi contratada pela própria AtlasIntel Tecnologia de Dados Ltda Confiança: 95%. Margem de erro: 3 pontos percentuais. Registro no TSE nº MS-07131/2024.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.