Com aprovação em alta, Ratinho e Greca têm mais influência eleitoral que Lula em Curitiba

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O Instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta terça-feira (14) a avaliação dos moradores de Curitiba sobre governo municipal, estadual e federal. O levantamento mostra que os curitibanos aprovam a gestão do prefeito Rafael Greca (PSD) e do governador Ratinho Junior (PSD), mas rejeitamo o governo Lula (PT).

O presidente também tem o menor índice percentual de influência nas próximas eleições. Apenas 12,4% afirmam que votariam "com certeza" no candidato indicado por Lula, enquanto 61,3% rejeitariam o nome apoio por Lula e responderam que "jamais" votariam no aliado do petista. A Paraná Pesquisas também divulgou o levantamento de intenção de votos para disputa a prefeito na capital paranaense.

O índice de desaprovação do presidente petista aumentou em comparação com o último levantamento do Paraná Pesquisas. Em dezembro de 2023, 33,8% avaliaram como péssima a administração de Lula. A pesquisa divulgada nesta terça-feira aponta que 41% dos entrevistados avaliam como "péssima" a atual gestão presidencial.

A avaliação de ótima também diminuiu, em comparação com ano passado. Em 2023, 8,4% opinaram como ótima. Já na pesquisa atual, diminuiu para 7%. O prefeito Greca e o governador Ratinho Junior seguem a aprovação em alta com mais de 60% entre os curitibanos que consideram as administrações como "ótimo" ou "bom".

Avaliação e aprovação da administração do Prefeito Rafael Greca

• 19,3% Ótima  
• 41% Boa  
• 24,3% Regular  
• 6,4% Ruim  
• 7,9% Péssima 
• 1,3% Não sabe/não opinou  

Avaliação e aprovação da administração do Governador Ratinho Junior

• 22,3% Ótima  
• 41% Boa  
• 24% Regular  
• 5,9% Ruim  
• 5,4% Péssima 
• 1,5% Não sabe/não opinou 

Avaliação e aprovação da administração do Presidente Lula

• 7% Ótima 
• 18,1% Boa 
• 22,1% Regular 
• 10,3% Ruim 
• 41% Péssima 
• 1,5% Não sabe/não opinou 

Impacto da indicação de candidato a Prefeito de Curitiba

Com certeza votaria, poderia votar ou jamais votaria em um candidato indicado pelo governador Ratinho Junior?

• 31,1% com certeza votaria
• 42,8% poderia votar
• 22,6% jamais votaria
• 3,5% não sabe/não opinou

Com certeza votaria, poderia votar ou jamais votaria em um candidato indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro?

• 26,6% com certeza votaria
• 28,7% poderia votar
• 43% jamais votaria
• 1,6% não sabe/não opinou

Com certeza votaria, poderia votar ou jamais votaria em um candidato indicado pelo prefeito Rafael Greca?

• 27,1% com certeza votaria
• 47,3% poderia votar
• 21,8% jamais votaria
• 3,9% não sabe/não opinou

Com certeza votaria, poderia votar ou jamais votaria em um candidato indicado pelo presidente Lula?

• 12,4% com certeza votaria
• 23,1% poderia votar
• 61,3% jamais votaria
• 3,3% não sabe/não opinou

Metodologia: foram entrevistados 800 eleitores do município de Curitiba (PR), entre os dias 8 e 13 de maio de 2024. A pesquisa foi contratada pelo próprio instituto. Confiança: 95%. Margem de erro: aproximadamente 3,5 pontos percentuais. Registro no TSE nº PR-01291/2024.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais 

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.