Um novo levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira (23), aponta um cenário disputado pela prefeitura de São Paulo (SP) nas eleições de 2024. Na pesquisa espontânea — quando não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados —, há um empate triplo na liderança.
O atual prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) soma 15,1% das intenções de voto, Guilherme Boulos (Psol) tem 13,7% e Pablo Marçal (PRTB) vai a 10,9% — a margem de erro da pesquisa é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
No cenário estimulado, quando os nomes são apresentados, há um empate entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, que somam 24,1% e 21,9% da preferência do eleitorado, respectivamente. Pablo Marçal tem 17,9% e aparece em terceiro lugar empatado tecnicamente com Datena (PSDB), que soma 13,2%.
O Paraná Pesquisas também simulou cenários de segundo turno. Ricardo Nunes venceria Guilherme Boulos, Pablo Marçal e Datena. Em um eventual segundo turno entre Guilherme Boulos e Pablo Marçal, haveria um empate técnico.
Paraná Pesquisas: cenário eleitoral para a prefeitura de São Paulo
Espontânea
Se as eleições para Prefeito de São Paulo fossem hoje, em quem o(a) Sr (a) votaria?
- Ricardo Nunes (MDB): 15,1%
- Guilherme Boulos (Psol): 13,7%
- Pablo Marçal (PRTB): 10,9%
- Datena (PSDB): 6,1%
- Tabata Amaral (PSB): 3,2%
- Marina Helena (Novo): 0,9%
- Outros nomes citados: 0,6%
- Ninguém/branco/nulo: 7,7%
- Não sabe/Não respondeu: 41,7%
Estimulada
Se as eleições para Prefeito de São Paulo fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?
- Ricardo Nunes (MDB): 24,1%
- Guilherme Boulos (Psol): 21,9%
- Pablo Marçal (PRTB): 17,9%
- Datena (PSDB): 13,2%
- Tabata Amaral (PSB): 7,3%
- Marina Helena (Novo): 3,6%
- Bebeto Haddad (DC): 0,6%
- João Pimenta (PCO): 0,6%
- Ricardo Senese (UP): 0,1%
- Altino Prazeres (PSTU): 0,1%
- Nenhum/Branco/Nulo: 6,2%
- Não sabe/Não respondeu: 4,4%
Paraná Pesquisas simulou cenários de segundo turno em São Paulo
Estimulada - Cenário 2
Em um eventual segundo turno entre Guilherme Boulos e Ricardo Nunes em quem o(a) Sr (a) votaria para Prefeito de São Paulo?
- Ricardo Nunes (MDB): 50,7%
- Guilherme Boulos (Psol): 34,2%
- Nenhum/Branco/Nulo: 9,5%
- Não sabe/Não respondeu: 5,6%
Em um eventual segundo turno entre Guilherme Boulos e Pablo Marçal em quem o(a) Sr (a) votaria para Prefeito de São Paulo?
- Guilherme Boulos (Psol): 42,9%
- Pablo Marçal (PRTB): 38,3%
- Nenhum/Branco/Nulo: 12,8%
- Não sabe/Não respondeu: 6%
Em um eventual segundo turno entre Ricardo Nunes e Pablo Marçal em quem o(a) Sr (a) votaria para Prefeito de São Paulo?
- Ricardo Nunes (MDB): 52,1%
- Pablo Marçal (PRTB): 25,7%
- Nenhum/Branco/Nulo: 16,1%
- Não sabe/Não respondeu: 6%
Em um eventual segundo turno entre Ricardo Nunes e Datena em quem o(a) Sr (a) votaria para Prefeito de São Paulo?
- Ricardo Nunes (MDB): 52,5%
- Datena (PSDB): 32,1%
- Nenhum/Branco/Nulo: 11,2%
- Não sabe/Não respondeu: 4,1%
Paraná Pesquisas apurou a rejeição eleitoral dos candidatos em São Paulo
Se as eleições para Prefeito de São Paulo fossem hoje em qual/ quais desses candidatos o(a) Sr (a) NÃO VOTARIA DE JEITO NENHUM?
- Guilherme Boulos (Psol): 32,7%
- Pablo Marçal (PRTB): 25,7%
- Datena (PSDB): 19,5%
- Ricardo Nunes (MDB): 15,4%
- Bebeto Haddad (DC): 13,5%
- João Pimenta (PCO): 12,7%
- Tabata Amaral (PSB): 11,7%
- Marina Helena (Novo): 10,8%
- Altino Prazeres (PSTU): 9,4%
- Ricardo Senese (UP): 8,1%
- Poderia votar em todos: 5,4%
- Não sabe/Não respondeu: 6%
Avaliação e aprovação da administração do prefeito Ricardo Nunes
Estimulada
A administração do Prefeito Ricardo Nunes está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima?
- Ótima:5,8%
- Boa: 32,9%
- Regular: 31,8%
- Ruim: 12,1%
- Péssima: 15,8%
- Não sabe/não opinou: 1,5%
De uma maneira geral, o(a) Sr(a) diria que aprova ou desaprova a administração do Prefeito Ricardo Nunes, até o momento?
- Aprova: 57,5%
- Desaprova: 38,8%
- Não sabe/não opinou: 3,7%
Avaliação e aprovação da administração do governador Tarcísio de Freitas
Estimulada
A administração do Governador Tarcísio de Freitas está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima?
- Ótima 15,7%
- Boa: 24,7%
- Regular: 29,7%
- Ruim: 9,4%
- Péssima: 18,4%
- Não sabe/não opinou: 2,1%
De uma maneira geral, o(a) Sr(a) diria que aprova ou desaprova a administração do Governador Tarcísio de Freitas, até o momento?
- Aprova: 55,6%
- Desaprova: 41,1%
- Não sabe/não opinou: 3,3%
Avaliação e aprovação da administração do presidente Lula
Estimulada
A administração do Presidente Lula está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima?
- Ótima: 13,0%
- Boa: 23,5%
- Regular: 25,9%
- Ruim: 8,3%
- Péssima: 27,5%
- Não sabe/não opinou: 1,7%
De uma maneira geral, o(a) Sr(a) diria que aprova ou desaprova a administração do Presidente Lula, até o momento?
- Aprova: 51,5%
- Desaprova: 45,6%
- Não sabe/não opinou: 2,9%
Metodologia: 1.500 entrevistados pelo Paraná Pesquisas entre os dias 19 e 22 de agosto de 2024. A pesquisa foi contratada pelo próprio Instituto Paraná de Pesquisas e Análise de Consumidor Ltda. Confiança: 95%. Margem de erro: 2,6 pontos percentuais. Registro no TSE nº SP-06659/2024.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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