Paraná Pesquisas mostra intenções de voto à prefeitura de São Paulo

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (1º), mostra como está a disputa pela prefeitura de São Paulo (SP) nas eleições municipais de 2024. Na pesquisa espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos candidatos previamente aos entrevistados, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) soma 19,9% das intenções de voto, contra 18,4% de Guilherme Boulos (Psol) e 17,3% de Pablo Marçal (PRTB).

Os três candidatos estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos. No levantamento estimulado, no qual são apresentados os nomes dos candidatos para escolha do eleitor, o empate triplo persiste dentro da margem de erro. Ricardo Nunes vai a 27%, Guilherme Boulos chega a 25% e Pablo Marçal alcança 22,5%.

Paraná Pesquisas: cenário eleitoral para a prefeitura de São Paulo

Espontânea

Se as eleições para Prefeito de São Paulo fossem hoje, em quem o(a) Sr (a) votaria?

• Ricardo Nunes (MDB): 19,9%
• Guilherme Boulos (Psol): 18,4%
• Pablo Marçal (PRTB): 17,3%
• Tabata Amaral (PSB): 5,8%
• Datena (PSDB): 2,7%
• Marina Helena (Novo): 1,2%
• Altino Prazeres (PSTU): 0,1%
• Outros nomes citados: 0,6%
• Ninguém/Branco/Nulo: 4,6%
• Não sabe/Não respondeu: 29,5%

Estimulada

Se as eleições para Prefeito de São Paulo fossem hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a) votaria?

• Ricardo Nunes (MDB): 27%
• Guilherme Boulos (Psol): 25%
• Pablo Marçal (PRTB): 22,5%
• Tabata Amaral (PSB): 8,9% 
• Datena (PSDB): 6,0%
• Marina Helena (Novo): 1,7%
• Altino Prazeres (PSTU): 0,2%
• Bebeto Haddad (DC): 0,2%
• Ricardo Senese (UP): 0,2%
• João Pimenta (PCO): 0,1%
• Nenhum/Branco/Nulo: 4,6%
• Não sabe/Não respondeu: 3,5%

Levantamento do Paraná Pesquisas simulou cenários de segundo turno

Cenário 1

• Ricardo Nunes (MDB): 51,5%
• Guilherme Boulos (Psol): 33,6%
• Nenhum/Branco/Nulo: 9,5%
• Não sabe/Não respondeu: 5,4%

Cenário 2

• Guilherme Boulos (Psol): 45,1%
• Pablo Marçal (PRTB): 39,1%
• Nenhum/Branco/Nulo: 10,3%
• Não sabe/Não respondeu: 5,5%

Cenário 3

• Ricardo Nunes (MDB): 53,9%
• Pablo Marçal (PRTB): 28,5%
• Nenhum/Branco/Nulo: 12,8%
• Não sabe/Não respondeu: 4,7%

Paraná Pesquisas apurou a rejeição eleitoral de cada candidato em São Paulo

Se as eleições para Prefeito de São Paulo fossem hoje em qual/ quais desses candidatos o(a) Sr (a) NÃO VOTARIA DE JEITO NENHUM?

• Pablo Marçal (PRTB): 39,3% 
• Guilherme Boulos (Psol): 30,3%
• Datena (PSDB): 21,8%
• Ricardo Nunes (MDB): 9,7%
• Tabata Amaral (PSB): 9,1%
• João Pimenta (PCO): 7,3%
• Marina Helena (Novo): 6,6%
• Bebeto Haddad (DC): 6,5%
• Altino Prazeres (PSTU): 5,1%
• Ricardo Senese (UP): 4,4%
• Poderia votar em todos: 3,6%
• Não sabe/Não respondeu: 3,3%

Metodologia: 1.500 entrevistados pelo Paraná Pesquisas entre os dias 27 e 30 de setembro de 2024. A pesquisa em São Paulo foi contratada pelo próprio Instituto Paraná de Pesquisas e Análise de Consumidor Ltda. Confiança: 95%. Margem de erro: 2,6 pontos percentuais. Registro no TSE nº SP-04763/2024.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais  

A Gazeta do Povo publica há anos pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.