Eleições em São Paulo: Quaest divulga pesquisa de intenção de voto

A Quaest divulgou nesta terça-feira (30) uma pesquisa de intenções de votos para a prefeitura de São Paulo (SP) nas eleições de 2024. O levantamento mostra um cenário de equilíbrio entre os preferidos dos entrevistados pelo instituto.

Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, há um empate técnico entre Guilherme Boulos (Psol), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB) e Datena (PSDB), que somam 9%, 7%, 4% e 3%, respectivamente - a margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.

No cenário estimulado com mais pré-candidatos apresentados aos eleitores, há um empate triplo dentro da margem de erro. Nesse cenário, Ricardo Nunes soma 20% e Datena e Guilherme Boulos têm 19% das intenções de voto cada. Na quarta colocação está Pablo Marçal, com 12%.

Quaest: pesquisa de intenções de votos para São Paulo

Espontânea

• Guilherme Boulos (Psol): 9%
• Ricardo Nunes (MDB): 7%
• Pablo Marçal (PRTB): 4%
• Datena (PSDB): 3%
• Outros: 4%
• Indecisos: 68%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 5%

Estimulada 1

• Ricardo Nunes (MDB): 20%
• Datena (PSDB): 19%
• Guilherme Boulos (Psol): 19%
• Pablo Marçal (PRTB): 12%
• Tabata Amaral (PSB): 5%
• Kim Kataguiri (União): 3%
• Marina Helena (Novo): 3%
• Altino (PSTU): 1%
• Ricardo Senese (UP): 1%
• Fernando Fantauzzi (DC): 0%
• João Pimenta (PCO): 0%
• Indecisos: 8%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 9%

Estimulada 2

• Ricardo Nunes (MDB): 21%
• Datena (PSDB): 19%
• Guilherme Boulos (Psol): 19%
• Pablo Marçal (PRTB): 13%
• Tabata Amaral (PSB): 6%
• Marina Helena (Novo): 4%
• Kim Kataguiri (União): 2%
• Indecisos: 8%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 8%

Estimulada 3

• Ricardo Nunes (MDB): 24%
• Guilherme Boulos (Psol): 22%
• Pablo Marçal (PRTB): 15%
• Tabata Amaral (PSB): 8%
• Marina Helena (Novo): 5%
• Kim Kataguiri (União): 3%
• Indecisos: 9%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 14%

Estimulada 4

• Ricardo Nunes (MDB): 26%
• Guilherme Boulos (Psol): 23%
• Pablo Marçal (PRTB): 15%
• Tabata Amaral (PSB): 8%
• Marina Helena (Novo): 6%
• Indecisos: 9%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 13%

Estimulada 5

• Ricardo Nunes (MDB): 33%
• Guilherme Boulos (Psol): 24%
• Tabata Amaral (PSB): 9%
• Marina Helena (Novo): 8%
• Indecisos: 9%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 17%

Pesquisa da Quaest simulou cenários de segundo turno em São Paulo

Cenário 1

• Ricardo Nunes (MDB): 45%
• Guilherme Boulos (Psol): 32%
• Indecisos: 6%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 17%

Cenário 2

• Ricardo Nunes (MDB): 46%
• Pablo Marçal (PRTB): 22%
• Indecisos: 8%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 24%

Cenário 3

• Ricardo Nunes (MDB): 47%
• Tabata Amaral (PSB): 26%
• Indecisos: 7%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 20%

Cenário 4

• Guilherme Boulos (Psol): 37%
• Pablo Marçal (PRTB): 33%
• Indecisos: 6%
• Branco/Nulo/Não vai votar: 24%

Metodologia: 1.002 entrevistados pessoalmente pela Quaest entre os dias 25 e 28 de julho de 2024. A pesquisa foi contratada pelo Banco Genial S.A. Confiança: 95%. Margem de erro: 3,1 pontos percentuais. Registro no TSE nº SP-06142/2024.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais  

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.