O instituto Real Time Big Data divulgou uma pesquisa nesta terça-feira (3) que mostra um cenário disputado pela prefeitura de São Paulo (SP) nas eleições municipais de 2024. Pelo levantamento, há um empate triplo na liderança.
Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, o empate técnico fica entre Pablo Marçal (PRTB) com 14%, Guilherme Boulos (Psol) com 12% e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) também com 12% — a margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
No cenário estimulado, o empate técnico persiste, com Pablo Marçal indo a 21%, Ricardo Nunes chegando a 20% e Guilherme Boulos somando 20%. No segundo pelotão estão Tabata Amaral (PSB) com 9% e Datena (PSDB) com 8%.
Real Time Big Data: cenário eleitoral para a prefeitura de São Paulo
Espontânea
- Pablo Marçal (PRTB): 14%
- Guilherme Boulos (Psol): 12%
- Ricardo Nunes (MDB): 12%
- Tabata Amaral (PSB): 6%
- Datena (PSDB): 4%
- Outros: 3%
- Branco/Nulo: 11%
- Não sabe/Não respondeu: 38%
Estimulada
- Pablo Marçal (PRTB): 21%
- Ricardo Nunes (MDB): 20%
- Guilherme Boulos (Psol): 20%
- Tabata Amaral (PSB): 9%
- Datena (PSDB): 8%
- Marina Helena (Novo):3%
- Outros: 1%
- Branco/Nulo: 7%
- Não sabe/Não respondeu: 11%
*A soma dos candidatos Altino Prazeres (PSTU), Bebeto Haddad (DC), João Pimenta (PCO) e Ricardo Senese (UP) atingiu 1%.
Pesquisa Real Time Big Data simulou cenários de segundo turno em São Paulo
Marçal x Boulos
- Guilherme Boulos (Psol): 40%
- Pablo Marçal (PRTB): 37%
- Branco/Nulo: 11%
- Não sabe/Não respondeu: 12%
Marçal x Nunes
- Ricardo Nunes (MDB): 39%
- Pablo Marçal (PRTB): 33%
- Branco/Nulo: 14%
- Não sabe/Não respondeu: 14%
Boulos x Nunes
- Ricardo Nunes (MDB): 45%
- Guilherme Boulos (Psol): 35%
- Branco/Nulo: 10%
- Não sabe/Não respondeu: 10%
Pesquisa em São Paulo apurou conhecimento e votabilidade
Pablo Marçal (PRTB)
- Votaria com certeza: 15%
- Poderia votar: 23%
- Não votaria: 49%
- Não conhece suficiente para opinar: 13%
Ricardo Nunes (MDB)
- Votaria com certeza: 12%
- Poderia votar: 41%
- Não votaria: 38%
- Não conhece suficiente para opinar: 9%
Guilherme Boulos (Psol)
- Votaria com certeza: 14%
- Poderia votar: 29%
- Não votaria: 51%
- Não conhece suficiente para opinar: 6%
Tabata Amaral (PSB)
- Votaria com certeza: 6%
- Poderia votar: 43%
- Não votaria: 33%
- Não conhece suficiente para opinar: 18%
Datena (PSDB)
- Votaria com certeza: 5%
- Poderia votar: 37%
- Não votaria: 55%
- Não conhece suficiente para opinar: 3%
Marina Helena (Novo)
- Votaria com certeza: 1%
- Poderia votar: 11%
- Não votaria: 38%
- Não conhece suficiente para opinar: 50%
Real Time Big Data perguntou sobre a aprovação dos governos municipal, estadual e federal
Avaliação do prefeito Ricardo Nunes
- Aprova: 51%
- Desaprova: 44%
- Não sabe/Não respondeu: 5%
Avaliação do governador Tarcísio de Freitas
- Aprova: 55%
- Desaprova: 37%
- Não sabe/Não respondeu: 8%
Avaliação do presidente Lula
- Aprova: 43%
- Desaprova: 49%
- Não sabe/Não respondeu: 8%
Metodologia: 1.500 entrevistados pelo Real Time Big Data entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro de 2024. A pesquisa em São Paulo foi contratada pela Record TV. Confiança: 95%. Margem de erro: 3 pontos percentuais. Registro no TSE nº SP-07377/2024.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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