Com atuação consolidada no Legislativo, como vereadora e deputada federal, Maria do Rosário é pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre (RS) pelo PT nas eleições de 2024. Essa será a segunda vez que ela disputará o cargo.
No sexto mandato como deputada federal, Maria do Rosário foi eleita pela primeira vez para a Câmara dos Deputados no pleito de 2002. Desde então, ela tem conquistado uma cadeira na casa legislativa. Já são 22 anos no cargo.
Durante esse período na Câmara, Maria do Rosário licenciou-se apenas uma vez: em 1º de janeiro de 2011, para assumir a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no governo de Dilma Rousseff (PT). Foi a primeira mulher a ocupar a pasta.
Da sala de aula para a Câmara: a trajetória de Maria do Rosário
Maria do Rosário Nunes nasceu em Veranópolis, no interior do Rio Grande do Sul. É formada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Educação e Violência Infantil e doutora em Ciência Política pela mesma universidade.
Começou a militância no movimento estudantil secundarista, em Porto Alegre. Ganhou notoriedade pela atuação no movimento sindical como professora da rede pública municipal e estadual.
Foi eleita pela primeira vez em 1992 como vereadora da capital gaúcha pelo PCdoB - foi a mais jovem parlamentar a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Porto Alegre até aquele momento. No pleito seguinte, Maria do Rosário se reelegeu como a mais votada da história de Porto Alegre até então. Na época, já estava no PT, partido ao qual se filiou em 1994.
Em 1998, foi eleita deputada estadual e presidiu a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A passagem dela pelos Legislativos municipal e estadual teve forte atuação na área de direitos humanos e no combate à violência contra as mulheres e crianças e adolescentes, bandeira que levou para Brasília.
Eleita deputada federal em 2002 e no cargo até hoje, foi relatora da CPI Mista que investigou as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes e presidiu a Comissão de Educação e a Comissão Especial da Lei Nacional de Adoção. Também foi coordenadora da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Em 2008 concorreu à prefeitura de Porto Alegre, perdendo no segundo turno para José Fogaça (PMDB).
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