Veja algumas cidades em que prefeitos eleitos tiveram margens mais apertadas

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As eleições de 2024 foram oficialmente encerradas neste domingo (27), com a realização do segundo turno em 51 cidades - entre elas, 15 capitais. Ao todo, 33,9 milhões de eleitores estavam aptos a votar para escolher os próximos prefeitos.

Uma das disputas mais acirradas deste segundo turno ocorreu em Palmas, capital do Tocantins, em que a diferença entre os dois candidatos foi de 8.953 votos. Eduardo Siqueira Campos (Podemos) conquistou seu segundo mandato, com o apoio de 78.637 votos, o que equivale a 53,03% do total. Enquanto Janad Valcari (PL) fez 69.684 votos, ou seja, 46,97%. 

Com uma disputa que se mostrou inflamada desde o início, Eduardo Siqueira Campos contou com o apoio da atual prefeita prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) e do partido dela, que no primeiro turno ficou em terceiro lugar na disputa pela prefeitura. Janad, por sua vez, teve ao seu lado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi a Palmas participar de atos de campanha da candidata.

Outra eleição apertada foi em Fortaleza, capital do Ceará. Evandro Leitão (PT) fez 50,38% dos votos e derrotou André Fernandes (PL), que totalizou 49,62%. A diferença de votos entre eles ficou em 10.838. Leitão foi o único prefeito do PT eleito em uma capital.

Em Campo Grande (MS), Adriane Lopes (PP) foi reeleita com 51,45% dos votos válidos. Ela derrotou Rose Modesto (União), que fez 48,55% dos votos válidos, por 12.587 votos de diferença. 

Em Porto Velho, a contagem dos votos também foi acirrada. Léo, do Podemos, foi eleito com 135.118 votos (56,18% do total), contra os 105.406 conquistados por Mariana Carvalho (União), o que representa 43,82%. A diferença de votos entre eles foi inferior a 30 mil.

Confira o resultado das eleições nas 51 cidades que tiveram 2º turno

Prefeitos foram reeleitos em seis capitais

Ricardo Nunes (MDB) derrotou Guilherme Boulos (Psol) e se reelegeu prefeito de São Paulo, a maior cidade da América Latina. Ele fez 59,35% dos votos válidos, enquanto o candidato do Psol contabilizou 40,65%. 

O resultado se deu após um primeiro turno acirrado em que Ricardo Nunes obteve 29,48% dos votos na cidade (1.801.139 votos), enquanto Guilherme Boulos totalizou 29,07% da preferência do eleitor (1.776.127 votos).

Já em Porto Alegre (RS), Sebastião Melo (MDB) foi reeleito com 61,53%, enquanto Maria do Rosário conquistou 38,47%. Na capital gaúcha, a abstenção superou a do primeiro turno, que tinha sido a maior entre as capitais, e chegou a 34,83%,

Em Belo Horizonte, o atual prefeito Fuad Noman (PSD) conseguiu virar o jogo e conquistar a reeleição. Noman fez 53,73% dos votos válidos e derrotou o bolsonarista Bruno Engler (PL), que totalizou  46,27%.

Já Cícero Lucena, candidato do PP, foi reeleito ao cargo de prefeito de João Pessoa (PB), com  63,91% dos votos válidos. Ele derrotou o ex-ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, Marcelo Queiroga (PL), que fez 36,09%  dos votos.

Em Manaus, o candidato do Avante, David Almeida, foi reeleito com 54,59% dos votos. Ele derrotou  Capitão Alberto Neto (PL), que totalizou 45,41% dos votos. Em Campo Grande (MS), Adriane Lopes (PP) foi reeleita com 51,45% dos votos válidos.

Disputa apertada também pelo interior do Brasil

Em Ribeiro Preto, no interior de São Paulo, Ricardo Silva (PSD) fez 687 votos a mais do que Marco Aurelio (Novo) e foi eleito prefeito da cidade.  O resultado das eleições mostra Silva com 50,13% dos válidos válidos, contra 49,87% de Marco Aurélio.

Já em Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, Marroni (PT) derrotou Perondi (PL) por uma diferença de 1.263 votos. O petista conquistou 50,36% dos votos válidos e o candidato do PL, 49,64%.

No interior do Pará, Zé Maria Tapajós ganhou a prefeitura de Santarém com 51,97% dos votos válidos. Ele derrotou JK do Povão (PL), que fez 48,03%. A diferença de voto entre eles foi de 6.998.