Prefeito formou a maior coligação das eleições no Rio de Janeiro.| Foto: Infografia/Gazeta do Povo
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O prefeito Eduardo Paes (PSD) foi reeleito no Rio de Janeiro, neste domingo (6), para o quarto mandato como chefe do Executivo carioca, a partir de 1º de janeiro de 2025. Com a vitória, Paes se tornará o prefeito com mais tempo de administração na capital fluminense no período democrático, deixando para trás o ex-prefeito Cesar Maia.

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Com 100% das urnas apuradas, Paes teve 60,47% dos votos válidos (1.861.856 votos) e Ramagem fez 30,81% dos votos válidos (948.631 votos).

Em 2008, Paes foi eleito pela primeira vez, tendo sido reeleito em 2012 pelo PMDB. Paes pode deixar o cargo para disputar o governo do estado em 2026, o que foi motivo de debate interno na coligação encabeçada pelo PSD para indicação do vice do prefeito reeleito neste domingo nas urnas.

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Aliança de Paes reúne aliados da esquerda à direita

A coligação “É Rio seguindo em frente” reuniu nove partidos e a Federação PT-PCdoB-PV em apoio à reeleição de Eduardo Paes, que teve a vaga de vice disputada pelo PT e pelo PSD, partido do prefeito carioca dirigido nacionalmente por Gilberto Kassab. Apesar da aliança com Lula, Paes não cedeu à pressão dos petistas para indicação do vice, que foi escolhido dentro do próprio PSD, que optou por Eduardo Cavaliere.

Além dos partidos coligados, Paes ainda conseguiu atrair o apoio de políticos da direita, descontentes com o grupo de Jair Bolsonaro. Entre eles, o senador Romário (PL), que declarou apoio à reeleição do aliado e participou de eventos junto com o prefeito. 

Outro nome da direita que embarcou na campanha de Paes foi o deputado Otoni de Paula, pastor conservador e crítico da esquerda, que trabalhou junto ao eleitorado evangélico para diminuir a rejeição a Paes pela aliança com Lula. Filiado ao MDB que integra a coligação de Ramagem, Otoni foi contra o próprio partido e afirmou que a condição para o apoio a Paes foi o veto ao nome indicado pelo PT para composição da chapa.

Paes também trocou críticas e acusações com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro e Ramagem. O principal tema dos embates foi a segurança pública.

O perfil de Eduardo Paes

Paes tem 54 anos, é filho de pai advogado e mãe professora, Paes é carioca e formou-se em Direito na PUC-RJ, com especialização em Políticas Públicas e Governo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É casado com Cristine e tem dois filhos: Bernardo e Isabela. Era prefeito do Rio na época das Olimpíadas de 2016 e comandou projetos de infraestrutura na cidade, como as instalações esportivas. Também é marca dos governos dele a implementação dos corredores de BRT. 

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Eduardo Paes começou a carreira política na primeira gestão de César Maia na prefeitura do Rio - ele foi subprefeito da zona oeste, quando tinha 23 anos. No ano seguinte, em 1996, foi eleito para a Câmara Municipal da capital fluminense, sendo o vereador mais votado do Brasil naquele pleito. 

Já nas eleições de 1998, disputou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro e foi eleito. Em 2002, repetiu o feito e se manteve em Brasília. 

Foi secretário municipal do Meio Ambiente entre 2001 e 2002 no segundo mandato de César Maia como prefeito da cidade. Entre 2007 e 2008, ocupou a secretaria estadual de Turismo, Esporte e Lazer do governo Sérgio Cabral. Deixou o cargo após ser eleito prefeito do Rio de Janeiro, em 2008, pelo PMDB - posto que assumiu por dois mandatos após reeleição em 2012. 

Em 2013, Eduardo Paes foi eleito presidente da C40 Cities Climate Leadership Group, função que desempenhou até dezembro de 2016. Ao deixar a prefeitura do Rio, atuou como consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington, e depois como vice-presidente para a América Latina da empresa BYD Motors, fabricante de veículos elétricos. 

Eduardo Paes começou a carreira política na primeira gestão de César Maia na prefeitura do Rio - ele foi subprefeito da zona oeste, quando tinha 23 anos. No ano seguinte, em 1996, foi eleito para a Câmara Municipal da capital fluminense, sendo o vereador mais votado do Brasil naquele pleito. 

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Já nas eleições de 1998, disputou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro e foi eleito. Em 2002, repetiu o feito e se manteve em Brasília. Foi secretário municipal do Meio Ambiente entre 2001 e 2002 no segundo mandato de César Maia como prefeito da cidade. Entre 2007 e 2008, ocupou a secretaria estadual de Turismo, Esporte e Lazer do governo Sérgio Cabral. Deixou o cargo após ser eleito prefeito do Rio de Janeiro, em 2008, pelo PMDB - posto que assumiu por dois mandatos após reeleição em 2012. 

Em 2013, Eduardo Paes foi eleito presidente da C40 Cities Climate Leadership Group, função que desempenhou até dezembro de 2016. Ao deixar a prefeitura do Rio, atuou como consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington, e depois como vice-presidente para a América Latina da empresa BYD Motors, fabricante de veículos elétricos.