O candidato a prefeito no Rio de Janeiro Rodrigo Amorim (União) cancelou parte da agenda de campanha prevista para esta quarta-feira (21). Em seu perfil no X, ele anunciou ter suspendido a panfletagem que faria nos arredores da estação Carioca do metrô na capital fluminense. O motivo da suspensão foi a coincidência de agendas com o também candidato Tarcísio Motta (Psol), que assim como Amorim tinha previsto ações de campanha no mesmo local.
Em sua rede social, o candidato do União fez a seguinte postagem: “Acabei de saber que haverá uma caminhada do Psol na Carioca, no mesmo horário da minha panfletagem. Sendo assim, decidi cancelar meu evento. Como diz o Matias em Tropa de Elite, não me misturo com viciado e vagabundo!”.
Carioca e advogado, com pós-graduação em Direito do Trabalho e Legislação Social e especialização em Direito da Saúde, Rodrigo Amorim, 45 anos, estreou na política em 2016, quando foi candidato a vice-prefeito do Rio de Janeiro na chapa com Flávio Bolsonaro, que na época era deputado estadual e estava no PSC. Eles não foram eleitos e, no pleito seguinte, Amorim disputou vaga como deputado estadual pelo PSL.
O parlamentar ficou conhecido após quebrar uma placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco durante a campanha eleitoral de 2018. Ele estava ao lado de Daniel Silveira e do ex-governador Wilson Witzel.
Tarcísio Motta é formado em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e cursou mestrado e doutorado pela mesma instituição. Foi professor na rede pública municipal da cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e também atuou na rede estadual e privada.
O primeiro cargo político que Tarcísio Motta desempenhou foi como vereador do Rio de Janeiro, eleito em 2016. No pleito municipal seguinte, 2020, foi reeleito como o candidato que recebeu maior número de votos, com 86.243.
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