O candidato Guilherme Boulos (Psol) votou na manhã deste domingo na zona sul de São Paulo.| Foto: Rovena Rosa / Arquivo / Agência Brasil
Ouça este conteúdo

O candidato do Psol à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, disse que o segundo turno das eleições na capital paulista será uma “disputa de trajetórias”. A declaração foi dada minutos antes da confirmação de que ele será o adversário de Ricardo Nunes (PMB) no segundo turno, com votação prevista para o próximo dia 27. Boulos obteve 1.776.127 votos, 29,07% do total.

CARREGANDO :)

Em seu discurso, Boulos deu o tom do que deve ser sua campanha nas próximas três semanas. Ele se contrapôs a Nunes e disse que está do lado “comprometido com a luta daqueles que mais precisam”. O candidato do Psol reforçou sua ligação com os movimentos sociais e disse que sua vida “já foi passada a limpo em quatro eleições”.

“Tudo o que encontraram é que eu lutei com os sem teto. Que bom. E eu reafirmo isso. Do nosso lado está uma trajetória comprometida com a luta daqueles que mais precisam. Das pessoas que lutaram para ter um teto com dignidade. E eu sigo lutando com os sem teto e as pessoas que mais precisam”, declarou.

Publicidade

Boulos disse que Nunes vai precisar dar explicações nos debates do segundo turno

Na sequência, Boulos atacou Nunes e disse que seu adversário precisa “dar explicações nos debates do segundo turno” sobre o “histórico de ligações com o crime organizado”. “Do lado de lá temos alguém com uma trajetória muito suspeita, é alguém que colocou o crime organizado no comando de contratos da prefeitura de São Paulo”, afirmou.

Boulos seguiu, dizendo que se for eleito terá metade de sua equipe de secretários formada por mulheres. “Do lado de lá a gente tem alguém que precisa responder e esclarecer, o que não fez nesse primeiro turno, sobre agressão e violência física e psicológica contra a mulher. É isso que está em jogo”, completou.