O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), ganhou, nos últimos dias, dois direitos de resposta contra os também candidatos Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB). Em ambos os casos, a Justiça Eleitoral determinou que vídeos sejam retirados do ar das redes dos adversários e Nunes poderá apresentar conteúdo para responder as ofensas.
No conteúdo publicado por Marçal, Nunes é chamado de “canalha” e “covarde”. “Vocês são canalhas”, diz o candidato do PRTB no vídeo em questão. “Eu sozinho com o celular na mão vou te arrebentar, Nunes. Você vai ser o cara que eu mais vou bater agora”, continua o ex-coach. Para o juiz Murilo D’Avila Cotrim, Marçal extrapolou “o limite da liberdade de expressão e do debate político, configurando ofensa à honra” do candidato à reeleição.
No caso que envolve Tabata e Nunes, o vídeo publicado contém trechos de um debate em que ela sugere que Nunes adotasse em sua campanha o slogan “Rouba e não faz”. Para a juíza Cláudia Barrichello, Tabata Amaral extrapolou os limites do questionamento político ao imputar crimes a Nunes.
Em ambos os casos, a Justiça Eleitoral precisa aprovar o teor da resposta de Nunes, que deve se ater somente a responder às acusações feitas pelos adversários. Nas redes de Marçal, no entanto, a resposta ficará no ar pelo mesmo tempo em que o vídeo que originou o processo permaneceu publicado. Já nas redes de Tabata, a resposta ficará no ar pelo dobro do prazo em que os vídeos impugnados ficaram disponíveis e com o mesmo impulsionamento.
Como a suspensão do X afetou a discussão sobre candidatos e fake news nas eleições municipais
Por que você não vai ganhar dinheiro fazendo apostas esportivas
Apoiadores do Hezbollah tentam invadir Embaixada dos EUA no Iraque após morte de Nasrallah
Morrer vai ficar mais caro? Setor funerário se mobiliza para alterar reforma tributária
Deixe sua opinião