O candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) foi entrevistado ao vivo na noite desta sexta-feira (27) pelo jornal El Noticiero, do canal argentino La Nación, sobre a campanha eleitoral na maior cidade do Brasil. A entrevista foi realizada por vídeo-chamada e o empresário estava acompanhado pelo assessor cinematográfico Nahuel Medina, que agrediu o marqueteiro Duda Lima no último debate. Medina é uruguaio e ajudou Marçal na tradução das perguntas e nas respostas ao jornalista Eduardo Feinmann.
O apresentador iniciou a entrevista afirmando que Marçal se declarava “anticomunista” e que alguns argentinos o comparavam com o presidente Javier Milei. Além disso, ele lembrou que o candidato foi atingido por uma cadeirada durante um debate no Brasil antes da exibição das imagens da agressão de José Luiz Datena (PSDB).
“Te chamam de Milei brasileiro ou Milei de São Paulo?”, perguntou o jornalista na apresentação do entrevistado. “Tenho muito respeito por Milei, mas eu sou o Pablo Marçal de São Paulo e as marcas da agressão do outro oponente estão aqui até hoje”, respondeu o candidato do PRTB.
Feinmann também questionou se Marçal é “bolsonarista” e o empresário afirmou que é de “direita e conservador” e tem muito respeito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Estamos lutando aqui contra um grupo grande de comunistas. Lula é o pai do comunismo e está em fim de carreira. Estou muito animado em colocar novas pessoas na política brasileira”, declarou ao vivo.
Em seguida, o jornalista perguntou se o candidato considerava Lula um líder político muito forte e Marçal retrucou que a força do petista está na “mente” de alguns brasileiros. “As pessoas foram sequestradas emocionalmente e minha entrada na prefeitura de São Paulo é para libertar a mente das pessoas. Esse M não é apenas de Marçal, é de mentalidade.”
Feinmann ainda lembrou que Milei declara que enfrenta uma “batalha cultural” na Argentina e questionou se essa será a posição de Marçal, se eleito prefeito paulistano. Marçal disse que pretende mudar essa cultura com ensino empresarial para crianças, programas para inovação e tecnologia e incentivo ao esporte. “Vamos destruir o comunismo na América Latina, conte comigo”, finalizou Marçal.
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