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Pablo Marçal na Paulista
Candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal apareceu no final do ato contra Alexandre de Moraes na Avenida Paulista| Foto: Nahuel Medina/Assessoria de Pablo Marçal

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, em mensagem enviada neste domingo (8) a seus seguidores. Ele lamentou a rápida e tardia participação do empresário na manifestação de 7 de setembro na Avenida Paulista e disse que Marçal quis "fazer palanque" à custa "do trabalho e risco dos outros".

"O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque as custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias", escreveu Bolsonaro ao se referir à participação de candidatos a prefeito de São Paulo no ato deste sábado (7) .

Na mensagem, enviada via Telegram e Whatsapp, o ex-presidente disse ainda que os candidatos Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito, e Marina Helena (Novo), "compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: 'liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes'".

Marçal apareceu no ato contra Moraes apenas no final do evento. Tentou subir no caminhão de som onde estava Bolsonaro, cujo eleitorado busca conquistar, mas foi impedido pelo pastor Silas Malafaia, que contratou o veículo.

“Ele chegou no final, querendo aparecer. Ele não foi [antes] porque está com medo do Alexandre de Moraes, então é metido a corajoso, mas é frouxo. Chegou no final, quer subir para fazer graça e corte na campanha eleitoral? Comigo não. O palanque estava franqueado a todos os candidatos, até a garota do Novo subiu. Mas chegar no final?”, disse Malafaia à Gazeta do Povo.

Marçal acabou ficando na avenida, e cercado de cabos eleitorais, passou a aparecer em frente às câmeras de celular fazendo com a mão o gesto do “M”, sua marca de campanha. Durante o ato, porém, apoiadores compareceram em peso, e vendiam bonés do modelo que ele usa. À reportagem, o adereço foi oferecido por R$ 50.

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