O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (20) que “nunca mais a extrema-direita, os fascistas, os nazistas, os negacionistas e os mentirosos vão voltar a governar este país”, se seu candidato, Guilherme Boulos (Psol), vencer as eleições para a prefeitura de São Paulo. A declaração ocorreu durante a oficialização da candidatura do psolista na tarde deste sábado (20).
Lula disse ainda que o principal adversário de Boulos na disputa, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), teve que escolher um vice indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que era “quase um ditador na Ceagesp”, em crítica a Ricardo Mello Araújo, ex-comandante Rota e ex-presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo.
“Tem outro aqui que não tinha candidato a vice, e o Bolsonaro obrigou a engolir um que era quase que um ditador na Ceagesp, tratando mal as pessoas, proibindo o sindicato de funcionar. Foi indicado candidato a vice de um adversário seu”, disse Lula, segundo o jornal O Estado de São Paulo.
O presidente também reforçou a importância de atrelar o nome dele ao de Boulos. "Quero que os adversários saibam que você é meu candidato, quero que meus apoiadores saibam que você é meu candidato", afirmou.
Neste sábado, a convenção do Psol confirmou a chapa de Boulos (Psol-SP) e sua vice, Marta Suplicy (PT), à prefeitura de São Paulo. Além de Lula, o evento contou com a presença de membros do alto escalão do governo federal.
Além da primeira-dama Janja, participaram do evento os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Luiz Marinho (Trabalho) e Márcio Macedo (Secretário Geral da Presidência).
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