O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal teve sua conta no Instagram derrubada na noite deste sábado (24), por volta das 20h30, enquanto fazia uma live que atingiu mais de 80 mil espectadores simultâneos na plataforma. A live também estava sendo transmitida no YouTube, onde mais de 80 mil pessoas o acompanhavam, totalizando uma audiência de mais de 160 mil espectadores.
A derrubada da conta ocorreu no momento em que Marçal discutia o cenário político e as medidas judiciais que vêm sendo tomadas contra ele. Na sexta-feira (23), a Justiça Eleitoral de São Paulo decidiu suspender as redes sociais de Marçal a pedido do partido da deputada Tabata Amaral (PSB-SP).
Durante a live, Marçal expressou indignação com as ações de censura que tem enfrentado, afirmando que "agora eles querem tirar as redes". "Já começaram, baixou a liminar, já caiu o TikTok, o Instagram vai cair a qualquer momento", disse ele minutos antes de ter o Instagram derrubado.
Marçal afirmou que, apesar da censura, não recuará: "Se vocês derrubarem isso, nós vamos ganhar do mesmo jeito. Não vai ter segundo turno". Ele criticou duramente a decisão judicial que levou à suspensão de suas redes sociais, classificando-a como "safadeza". "Se eu estiver fazendo alguma coisa errada, apontem o que eu estou fazendo, mandem prender, façam o que vocês quiserem. Agora, tirar as minhas redes sociais? Você já imaginou tirar um canal de televisão do ar?", questionou.
A decisão de suspender as redes de Marçal gerou uma onda de críticas de diversos políticos, que se manifestaram contra a censura imposta a Marçal, defendendo a liberdade de expressão e criticando o que consideram ser um uso abusivo da Justiça para silenciar adversários políticos.
Durante a live, antes de sua interrupção, Marçal fez um apelo aos seus seguidores: "Grave um vídeo de indignação para mostrar para a sociedade brasileira que a gente não vai se curvar para bandido", disse ele.
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