Nunes disse que segundo turno com Boulos será “diferença entre boa gestão e interrogação”

O candidato do MDB à prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que o segundo turno das eleições na capital paulista entre ele e Guilherme Boulos (Psol) mostrará a diferença “entre a boa gestão e a interrogação”. Nunes comentou o resultado do primeiro turno no comitê eleitoral de seu partido, logo após a confirmação por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato do MDB obteve 1.801.139 votos, 29,48% do total.

Por várias vezes em sua fala, Nunes agradeceu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cujo apoio, para o candidato do MDB, foi “fundamental para o resultado desde antes das eleições”. Nunes citou também seu vice, coronel Mello Araújo, e agradeceu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela indicação.

Nunes aponta segundo turno com "situaçòes antagônicas em jogo"

O candidato adotou um tom menos agressivo do que o de seu adversário no segundo turno. Ainda assim, Nunes atacou Boulos e disse que “situações muito antagônicas serão colocadas em jogo” no próximo dia 27 de outubro.

“Tenho uma mensagem muito importante sobre o nosso futuro para o povo de são Paulo. É um futuro em que estão colocadas em jogo situações muito antagônicas. A diferença entre a ordem e a desordem, a experiência e a inexperiência. A diferença entre a boa gestão e a interrogação, entre um diálogo com ponderação e equilíbrio e o radicalismo”, disse.

Nunes disse que durante sua gestão percorreu a cidade de São Paulo em mais de 5 mil agendas oficiais, “mais de 2 mil delas andando em cada canto, em cada subprefeitura, em cada distrito, em cada bairro”. Para o candidato à reeleição, tal experiência permitiu que ele “conversasse, aprendesse, escutasse” a população do município.

“Foi assim que eu governei, para todos, sem exceção. E será assim junto com vocês e com o governador Tarcísio, que tem sido fundamental para os avanços das nossas políticas públicas. É algo que eu tenho muito orgulho de ser chamado, em todos os cantos da cidade, de prefeito do povo”, seguiu.

Por fim, sem fazer nenhuma menção direta a Boulos, Nunes disse que “não vamos permitir que a cidade seja levada para a desordem”. Defendendo sua reeleição, o candidato afirmou que São Paulo “não pode perder sua capacidade de investimento e geração de emprego e renda”.

“Vamos continuar em um caminho seguro, gerando possibilidades para aqueles que desejam ter oportunidade, ordem e progresso. Não existe progresso sem ordem. A cidade vai continuar em ordem, para frente em um rumo seguro”, concluiu.