Além de não avançar para o segundo turno das eleições municipais em São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) não conseguiu eleger nenhum vereador do seu partido para a Câmara da capital paulista e segue sem representatividade na Casa. Em entrevista à Gazeta do Povo durante a campanha rumo ao primeiro truno, o empresário havia afirmado que o partido teria uma bancada “forte” do Legislativo paulistano, o que não se concretizou nas urnas.
O candidato a vereador mais votado do PRTB em São Paulo foi Adriano da Costa e Silva, que recebeu cerca de 7 mil votos, número insuficiente para conquistar uma das 55 cadeiras na Câmara. Gilberto Nascimento (PL), que ficou com a última vaga, obteve pouco mais de 22,3 mil votos, três vezes mais que o candidato mais votado do PRTB.
Por sua vez, Livia Fidelix, filha de Levy Fidelix, fundador do PRTB, recebeu cerca de 3,5 mil votos e também não se elegeu. Paralelamente, Marçal recebeu apoio de vereadores de outros partidos.
Rubinho Nunes (União Brasil), que pertencia à coligação do prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), havia declarado abertamente apoio à candidatura do empresário à prefeitura, adotando o slogan “o vereador do Marçal”. Rubinho Nunes foi reeleito com mais de 100 mil votos, ficando entre os seis mais votados da Câmara dos Vereadores de São Paulo.
Na disputa para a cadeira de prefeito, Marçal terminou a disputa em terceiro lugar, com 28,07% dos votos (1.719.274). O segundo turno será entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos (Psol).
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