Durante convenção do PSB, na manhã deste sábado (27), a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) oficializou sua candidatura à prefeitura de São Paulo (SP) sem anunciar o nome do vice. O nome do candidato a vice-prefeito deverá ser definido posteriormente pelo partido.
Tabata oficializou a candidatura ao lado do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que participou da convenção.
Também estiveram presentes outras lideranças do PSB, como o ministro do Empreendedorismo, Márcio França; o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande; e o namorado de Tabata e o prefeito de Recife, João Campos.
A reunião que homologou a candidatura de Tabata foi realizada em espaço reservado, como é de praxe em convenções partidárias.
A convenção também aprovou 56 nomes de candidatos do PSB à Câmara Municipal de São Paulo.
A convenção do PSB aconteceu ao mesmo tempo em que o apresentador José Luiz Datena também oficializou sua candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PSDB.
O lançamento da candidatura de Datena frustrou os planos de Tabata, que esperava contar com o apoio do PSDB na corrida eleitoral. Sem o PSDB ao lado, Tabata terá menos tempo de propaganda em rádio e TV.
Tabata também esperava contar com a experiência do partido, que já governou a maior cidade do país.
Apesar da homologação da candidatura de Datena, não é certo que o apresentador seguirá na disputa até o fim, dado o histórico de desistência em disputas anteriores.
Além disso, o ex-presidente municipal do PSDB, Fernando Alfredo, está tentando derrubar a candidatura de Datena por meio de uma ação na Justiça.
Alfredo defende o apoio à reeleição do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), mas o PSB não descarta uma aliança de última hora com o PSDB.
Caso o registro da candidatura de Datena se confirme até o dia 15 de agosto (prazo final do Tribunal Superior Eleitoral), Tabata terá de escolher outro nome para ocupar o lugar de vice.
Os nomes mais cotados são Lu Alckmin, esposa de Geraldo Alckmin, e Lúcia França, esposa de Márcio França. Na impossibilidade de uma composição com o PSDB, a ideia é fechar uma chapa “puro-sangue”.
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