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Tabata Amaral aciona Justiça após ser alvo de deepfake de cunho sexual
Tabata Amaral pediu à Justiça Eleitoral que investigue a divulgação de imagens falsas de cunho sexual com seu rosto.| Foto: Gilmar Félix / Câmara dos Deputados.

A candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) apresentou uma queixa-crime à Justiça Eleitoral após ser alvo de publicações com montagens de fotos de cunho sexual com seu rosto.

A ação foi protocolada nesta sexta-feira (13) e pede uma investigação por crime de injúria eleitoral. Nas imagens, o rosto de Tabata foi sobreposto à imagem de uma criadora de conteúdo adulto em poses sensuais.

As fotos falsas foram divulgadas no X e em um fórum da de jogos online. A equipe jurídica da candidata apontou que ela teria sido vítima de deepfake, informou o Estadão. A técnica permite manipular um vídeo ou foto por meio de inteligência artificial (IA).

A defesa de Tabata pede que a Justiça denuncie os responsáveis, que ainda não foram identificados. Caso a denúncia não seja oferecida, os advogados pedem a instauração de um inquérito para investigar o caso.

"Espero que a Justiça nos próximos dias possa dizer quem é que fez as imagens e possa penalizar", afirmou Tabata, nesta sexta (13), durante um evento promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

A injúria eleitoral está prevista no artigo 326, do Código Eleitoral, que tipifica como crime “Injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”. A pena prevista é de detenção até seis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

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