Dirigente do PL espera alcançar pelo menos mais 6 capitais neste segundo turno e vê disputa em São Paulo como resolvida para Nunes.| Foto: reprodução/X PL
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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta sexta (11) que o desempenho do partido nas eleições municipais deste ano o surpreendeu da previsão inicial que tinha, mas que não conseguiu chegar a tantas quanto esperava.

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Desde o ano passado, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou dos Estados Unidos, o partido tinha como previsão eleger mil prefeituras, mas alcançou 510, 166 a mais do que na eleição de 2020. No entanto, apenas duas capitais no primeiro turno e nove foram para disputa em segundo.

“Eu gostaria de fazer as nove, mas acho que podemos chegar a seis nas capitais. Nunca tivemos capitais [em eleições anteriores], tivemos governadores: Santa Catarina e Rio de Janeiro. Vamos dar um salto importante”, disse Costa Neto em entrevista à GloboNews.

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De acordo com ele, parte desse bom desempenho se deu por conta da presença de Bolsonaro no partido, que ele afirma ter sido “muito importante no início para trazer a direita”. “É a força do Bolsonaro”, completou.

“O Bolsonaro não é uma pessoa igual a nós, não tem o comportamento como nós. Bolsonaro é um camarada que foi uma surpresa para nós quando começamos a ver quem era ele depois da facada, porque o povo não conhecia ele, tem um carisma de outro mundo”, emendou.

Eleição em São Paulo está resolvida, diz

Na visão do dirigente do PL, a eleição em São Paulo está resolvida e não precisa nem da participação de Bolsonaro mais, que foi fortemente cobrado por não ter se enganado na campanha de Ricardo Nunes (MDB) como acertado na coligação – o partido tem o vice da chapa.

“Fez a parte dele ao indicar o vice. Pra mim está tranquila, o Bolsonaro já não precisa nem participar mais, já fez o que tinha que fazer em trazer a direita ao Nunes”, disse.

Ele vê, ainda, que grande parte dos votos que foram para Pablo Marçal (PRTB) serão automaticamente transferidos a Nunes, embora alguns eleitores possam anular ou votar em branco. “Mas, ninguém desse pessoal votará no [Guilherme] Boulos”, pontuou.

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A campanha de Nunes acabou contando com um apoio forte do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que chegou a sinalizar a Costa Neto a possibilidade de se filiar ao PL. Eles se reuniram no começo deste ano em Brasília, por intermédio do senador Rogério Marinho (PL-RN), para acertar a adesão dele.

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“Não veio [antes da eleição] para não prejudicar o Republicanos. O Tarcísio que me comunicou [na época]”, completou. Além do PL, o PSD de Gilberto Kassab também está cortejando Freitas, mas que Valdemar Costa Neto vê como uma tentativa de “fazer uma média” com Lula.

Isso porque, na visão dele, Kassab quer fazer o vice tanto de Tarcísio de Freitas como de Lula em 2026. “É um projeto que ele tem”, emendou relatando que teve problemas com o dirigente em relação às coligações com outros candidatos nas eleições deste ano.

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