O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) divulgou um vídeo na noite deste sábado (3) para comentar a operação da Justiça Eleitoral por supostas propagandas irregulares de campanha. Moro é candidato ao Senado e foi alvo de buscas e apreensão depois que a federação PT, PCdoB e PV ofereceu uma denúncia contra ele ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
"Hoje a velha política tentou mais uma vez me intimidar. Advogados do PT conseguiram uma diligência para realizar uma busca e apreensão lá na minha casa. Tudo isso porque eles queriam apreender material de campanha", afirmou o candidato ao Senado.
Uma das alegações do PT na Justiça Eleitoral era de que a palavra “MORO” estava em evidência e em tamanho “muito superior a 70% do nome dos suplentes, sendo imperiosa a remoção dos conteúdos que veiculam propaganda irregular, nas URLs indicadas no documento”. As alegações foram acatadas pela juíza auxiliar Melissa de Azevedo Olivas.
"Eles alegavam que a letra dos nomes dos suplentes estava menor que o exigido pela legislação eleitoral. No tempo do governo do Lula e do PT, o que se discutia era até 30% do valor de propina, de suborno, toda aquela roubalheira. Agora querem discutir porcentagem do tamanho de letra? Não aceito qualquer tentativa de intimidação", completou Moro.
Em nota, o advogado da federação do PT, Luiz Eduardo Peccinin, afirmou que a decisão do TRE-PR garante igualdade para todos os candidatos. "O critério é objetivo e praticamente toda a campanha dos candidatos está irregular. No caso de Sergio Moro, sua propaganda visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor, por isso deve ser inteiramente suspensa", afirmou.