O ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB) anunciou na tarde desta segunda-feira (1º) a desistência da disputa pelo governo do estado do Rio Grande do Sul. Após ver frustrada a tentativa de construção de aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) – que insistiu em lançar o deputado estadual Edegar Pretto como cabeça de chapa – e também com outras siglas, a pré-candidatura de Albuquerque estava isolada e com escassez de recursos.
“Lutei para ser candidato, desejei, mas não posso ser candidato sem que haja um mínimo de condições para disputar a eleição. Não basta ser candidato, é preciso ter chances, possibilidades reais de disputar de igual para igual com os demais pretendentes”, afirmou o ex-deputado federal em entrevista coletiva. Na ocasião, Albuquerque anunciou que não disputará mais cargos eletivos.
Em comunicado, o PSB informou que “dificuldades de construção de alianças com o PT e com o PDT levaram o pré-candidato Beto Albuquerque, em decisão estritamente pessoal, a declinar de sua pré-candidatura ao Governo do Estado”. Isolado, o partido ainda projeta candidatura própria na disputa pelo Palácio Piratini e, ainda nesta tarde, anunciou o ex-vice-governador Vicente Bogo como pré-candidato.
Na corrida pelo governo do Rio Grande do Sul, o PT formou aliança com PCdoB, PV, PSOL e Rede ao lançar Edegar Pretto. Dentre os outros postulantes ao cargo estão Onyx Lorenzoni (PL), que conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), e o ex-governador do estado Eduardo Leite (PSDB), que deixou o cargo para tentar concorrer à presidência da República, mas desistiu do plano e tentará um novo mandato no executivo estadual.