O ex-chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, integrante da missão de observação eleitoral da Ordem dos Estados Americanos (OEA).| Foto: José Cruz/Agência Brasil
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O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) recebeu nesta segunda-feira (26) integrantes da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que observará as eleições no Brasil. A delegação conta com 55 observadores de 17 nacionalidades e é chefiada pelo ex-chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano. Após reunião no Palácio do Planalto, o paraguaio frisou que a "missão é de observação, no respeito da institucionalidade do Brasil, promovendo a participação dos cidadãos brasileiros ao voto".

A equipe conta com especialistas que irão monitorar aspectos diferentes das eleições, como tecnologia e organização eleitoral, votação no exterior, justiça eleitoral, financiamento político, campanhas e liberdade de expressão, participação política de mulheres, participação de grupos indígenas e afrodescendentes e violência eleitoral.

Segundo Lezcano, a delegação terá encontros com os candidatos à Presidência, com representantes de partidos políticos e de instituições do governo (como o Tribunal Superior Eleitoral), além de agendas com organizações da sociedade civil e observadores locais. O resultado desses encontros, da observação direta do pleito - que tem primeiro turno neste domingo (2) - e a análise dos regulamentos serão utilizados para a elaboração de relatório. O documento trará observações e recomendações sobre as eleições no país.

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A missão da OEA estará presente no Distrito Federal e em 15 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Além disso, integrantes da missão observarão a votação em três cidades no exterior: Porto, em Portugal, e Miami e Washington, nos Estados Unidos.

Esta é a terceira ocasião em que a OEA envia uma missão para observar o processo eleitoral no país. O acordo para autorização da visita foi formalizado em julho, quando o TSE era presidido pelo ministro Edson Fachin. As informações são da Agência Brasil.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]